quarta-feira, 8 de abril de 2015

Quem é, é.

      
Volta àquilo que sempre digo. Não se trata de raça, condição financeira, ambiente sócio familiar, ou coisas do tipo, quando um ser humano nasce dotado de inteligência, coragem e a índole voltada para o estudo, o trabalho e a prática do bem, nada disso importa. Ele supera todas as adversidades. Deparo-me agora com mais um exemplo que comprova o que digo. A menina Geórgia. Fez o fundamental em colégios públicos, é autodidata em inglês (que lê, escreve e fala fluentemente), e por iniciativa própria foi buscar uma bolsa num colégio particular, onde fez o segundo grau. Desenvolveu um método prático para o diagnóstico da endometriose e foi convidada a mostrar seu trabalho numa universidade americana. Lá, passou no vestibular para nove universidades e está escolhendo qual lhe oferece melhores condições. Alguma dúvida sobre o fato de que o que é bom já nasce feito?
Educação
         Eu ficaria feliz se jovens como Geórgia proliferassem e estudassem no Brasil. Mas, segundo ela mesmo afirmou, “aqui não se investe tanto em educação como lá”. Eu digo mais. Aqui se finge que há investimentos em educação. Se assim não fosse, Geórgia não teria que ir pedir bolsa em colégio particular.

Jornalismo
         No início da minha carreira ensinaram-me que a notícia em primeira mão (furo) estava em primeiro lugar. Primeiro divulga-se o fato e depois se faz a repercussão. Em caso de denúncias, primeiro ouve-se e publica-se o que disse o denunciante e depois ouve-se o denunciado. Isso vende muito jornal e dá muita audiência. Com o tempo, eu comecei a discordar disso e passei a me recusar a empregar essa prática. Sempre ganhei com o meu trabalho o suficiente para viver. Nunca fui rico, mas sempre conciliei bem o meu sono. Certa vez o editor do jornal me mandou fazer uma matéria sobre a tensão que estava havendo entre o prefeito e os taxistas. “Vá lá ver e dê um pau nestes caras” (os taxistas) – recomendou ele. Mas, quando me deparei com a situação percebi que o prefeito estava sendo intransigente e autoritário, preferindo o confronto à conciliação. E foi o que escrevi na matéria. O editor, é claro, não gostou e mandou outro repórter fazer a matéria como ele queria. Quanto a mim, continuei dormindo em paz. Por isso que cubro de razão e me solidarizo com o diretor do Hospital Clériston, denunciado de forma irresponsável por um jornal, como envolvido num caso de corrupção e improbidade administrativa. Acredito na inocência dele, até mesmo por que sei quais os interesses envolvem tal denúncia. Só quem não conhece esta cidade não sabe.

Jornalismo II
         E continuam as agressões à língua portuguesa por parte dos colegas. Desta vez a repórter da TV que falou sobre a “sofrência” do Fluminense de Feira. Ah! Aviso ao meu amigo da rádio Sociedade que um veículo de comunicação “veicula” uma notícia ou um comercial. Quem “vincula” é o ferro de passar, que faz o “vinco” na calça. Mas também fazer o que, num país onde a presidente se acha no direito de mudar as regras gramaticais apenas para satisfazer os seus caprichos?

Convite

Os expositores da Mostra Coletiva de Fotografia, convidam os amigos para prestigiarem com suas presenças, a abertura do evento na próxima terça-feira, (14), às 20 horas no Pátio Buriti, Av. Maria Quitéria. 


Novela
         A rede Globo, através do seu canal fechado “Viva” está reprisando a novela Pedra Sobre Pedra. Bem que eles poderiam fazer um remake da novela que teve boa audiência há cerca de 20 anos. Porém, seguindo as novas diretrizes da emissora, a trama deveria se chamar “Pedro sobre Pedro”.

Marketing
        
Como em toda grande empresa, os clubes de futebol modernos têm um departamento de Marketing, responsável por selar pela imagem do clube, valorizar a sua marca e vender os seus produtos, inclusive, buscando novos filões de receita a serem explorados. No Esporte Clube Bahia, atualmente a diretoria está empenhada em fazer o maior número possível de sócios torcedores. Ora, a imensa e fanática torcida do Bahia é o seu maior patrimônio. Mas ela não está concentrada apenas em Salvador, mas espalhada por toda a Bahia e até em outros estados, principalmente no Norte e Nordeste. Então, por que não se vê a campanha de novo sócio torcedores nas cidades do interior baiano? Nada. Nem uma peça publicitária, algo que, pelo menos, diga aos torcedores como se associar e quais as vantagens de se tornar sócio do seu clube do coração. Para um setor que deve ser composto por mentes abertas e criativas, esse departamento de marketing do Bahia está muito “boi de careta” pro meu gosto.

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Por hoje é só que agora eu vou ali assistir ao jogo do meu Bahêa, porque nem de novela eu gosto

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