segunda-feira, 6 de abril de 2015

GANÂNCIA

Não é novidade, é do ser humano, mas sempre choca: na crise de abastecimento de água pela qual Salvador vem passando, devido ao rompimento da adutora pela CCR, do Metrô, comerciantes estão vendendo garrafões de água mineral que custam normalmente R$ 7, por R$ 30. São os abutres que sobrevoam as tragédias humanas. Imaginem na guerra. Mas a adutora será consertada e quem tiver vergonha na cara não deve mais comprar água nas mãos desses sujeitinhos.

"Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado." (Platão)

Sobre perdas irreparáveis
Uma fatalidade. Um acidente. Uma perda, certamente, irreparável para a família, notadamente os pais. Uma comoção nacional, posto que, pela proeminência do pai, virou assunto nacional e internacional. Falei sobre a morte de Thomaz Alckmin, filho do governador de São Paulo.
Corta para o Rio de Janeiro, onde, entre pelo menos quatro mortos por bala perdida num período de 24 horas, foi fulminado pela PM, na porta da sua casa, no Morro do Alemão, o menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos. E os PMs que atiraram – e mentiram dizendo que houve troca de tiros – ameaçaram a mãe em desespero: “Se matamos o filho, podemos também matar a mãe”, caso ela denunciasse.É este o Brasil em que vivemos,onde, todos os anos, ocorrem milhares de perdas pessoais irreparáveis.

Ainda sobre a desgraça (I)
Pensem bem: qual a diferença entre a dor (profunda, tenho certeza) do governador Geraldo Alckmin e sua família e a dor dos pais de Eduardo Jesus Ferreira?Por que temos que, cada vez mais, suportar a morte estúpida de filhos, irmãos, primos, pais, tragados pela violência urbana?Acidentes acontecem, mas a tragédia provocada por outros seres humanos,deliberadamente, certamente é passível de algum controle.

Ainda sobre a desgraça (II)
O que pensam as autoridades, os políticos, as entidades que deveriam diuturnamente brigar pelo fim da impunidade, pelo combate efetivo ao tráfico de drogas e ao crime organizado, diante do massacre anual de dezenas de milhares de pessoas, na sua maioria adolescentes e jovens que não tiveram a sorte de serem filhos de governadores e de morrerem, pelo menos, em um ACIDENTE?

A Santana já prestou...(I)
O cidadão, obrigado a tomar remédio diariamente para ajudar a controlar a pressão arterial, peregrinou, ontem, domingo, por SETE lojas da rede de farmácias Santana, em busca do Cardizem SR 90.
Não encontrou. E os funcionários juravam que fizeram pedido, mas não receberam. Bem ao lado de uma das lojas da Santana, no Campo da Pólvora, conseguiu o remédio, em farto estoque, na Farmácia Pague Menos.

A Santana já prestou...(II)
O mal desse cidadão foi continuar  acreditando que as Farmácias Santana, hoje pertencentes a um grupo de outro estado,embora insistam em dizer que são “baianas”, continuam a ser como nos bons tempos,quando se encontrava qualquer remédio e com atendimento de primeira.Ledo engano!

A farra da bandidagem
Segue a farra do crime na Bahia.Todo dia explodem um caixa eletrônico, na capital ou interior.
Conseguem dinamite de sobra. E a Polícia fica feito pateta, no meio da incompetência para combater esse crime com inteligência.Haja!

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