quarta-feira, 29 de abril de 2015

GUERRA

Saiu ontem, na coluna do Cláudio Humberto: “Apesar da crise política e das seguidas derrotas em importantes votações no Congresso, parlamentares petistas pressionam a cúpula do partido a romper com o PDT de Carlos Lupi, demitindo o ministro Manoel Dias (Trabalho), por ele indicado. É uma reação a Lupi, que dias atrás acusou o PT de ‘roubar demais’ no governo. Esse caso foi um dos itens da conversa de Dilma com Lula, ontem, em São Paulo.”
“Gostava de estar no campo para poder gostar de estar na cidade." (Fernando Pessoa)

Apartheid soteropolitano
Recentemente comentei aqui sobre o policiamento perfeito, com PMs e guardas municipais, na Barra, enquanto outros bairros da cidade sofrem com a carência absoluta de segurança (citei Lapinha, Liberdade, Barbalho, Castelo Branco, entre outros). Na Barra – e outros locais ditos nobres – a Polícia vai para dar segurança, e nos bairros pobres, chega para espancar, xingar e até matar.
Pois bem: no que tange às grandes obras na cidade, estamos também a viver um certo apartheid. Na orla, onde há perspectivas de grandes investimentos em hoteis, turismo em geral, muitas e belas obras. Na periferia, a ausência de um ritmo condizente de obras para os mais humildes. E um dos resultados foi a tragédia que a cidade viveu anteontem. Nada mais a declarar.

Adeus à reforma (I)
Transcrevo trechos de elucidativo artigo publicado pelo jornalista Carlos Chagas, ontem, no blog Tribuna da Imprensa: “De repente, salta aos olhos que não haverá reforma política, por mais que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anuncie uma semana de esforço concentrado para votação das diversas propostas. A razão é simples: partidos, grupos partidários e até parlamentares isolados discordam mais do que concordam com as mudanças debatidas.”

Adeus à reforma (II)
E prossegue: “Se estão a favor de determinado projeto, com mais intensidade ficam contra outros, mesmo trocando de posição a cada análise. Vale o interesse pessoal em cada discussão, pois todos analisam apenas os benefícios e os malefícios projetados para as próximas eleições.”

Adeus à reforma (III)
Finalizando: “O sonho acabou. Apesar de no Senado uma ou outra reforma haver sido aprovada, é na Câmara que residem as resistências. O que favorece a minoria prejudica a maioria, em cada caso especifico.Vale alinhar o que não será aprovado, precisamente o cerne da reforma política.”

Treinando para a mídia
Duas profissionais com vasta experiência em comunicação vão ministrar os Cursos de Media Training e Oratória, no próximo dia 16 de maio, sábado, das 9 às 18 horas, em Salvador. Coordenado pela jornalista e diretora executiva da Lume Comunicação Integrada, Cristina Barude, que também é instrutora do curso, o treinamento contará ainda com a mestra em fonoaudiologia Daniela Santos.
O curso é voltado a empresários, políticos, profissionais liberais, executivos e estudantes e será realizado  no Edifício Esplanada Tower, avenida Tancredo Neves, em Salvador.

Panela depressão
A presidente Dilma não fará pronunciamento no Dia do Trabalho.
Vai se limitar a mandar mensagem pelas redes sociais. Pelo visto ela anda deprimida com a possibilidade de novo panelaço durante a fala na TV.
Sinal dos tempos. E haja depressão.

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