BR 101
A região onde houve mais um acidente, desta vez com um ônibus, na BR-101, próximo a Teixeira de Freitas, tem frequentado sistematicamente, nos últimos anos, o noticiário com fatos semelhantes. E cada vez que isso acontece é lembrada a situação precária do perigoso trecho, onde faltam guard-rails e mesmo protetores laterais em pontes. A presença de um desses equipamentos poderia, sem dúvida, ter amenizado o impacto do recente acidente.
O descaso para com a saúde pública no País é escandaloso
Juramento de hipócritas?
Anteontem, em Perus, na região metropolitana de São Paulo, os pais de uma garota de sete anos levaram a menina a um hospital para que fosse medicada em razão de um acidente sofrido em casa. Havia um médico no plantão e ele se recusou peremptoriamente a atender, mesmo sabendo que estava sendo filmado no celular, e nem indicou alguém para socorrer a criança, que sangrava com um corte no nariz. Questionado pela mãe se seria necessário chama r Polícia, o médico deu de ombros e disse: “Tanto faz.” Tudo foi gravado.
Este é mais um exemplo de situações que, aliadas às absurdas falhas do sistema de saúde pública brasileiro, acabam por tornar o atendimento – ou o não atendimento – em fatos que escandalizam a todos. Se de um lado faltam medicamentos, leitos, equipamentos outros diversos, também é claro que tem faltado um mínimo de consciência, de ética, a alguns médicos.
A novela da indenização (I)
Fala-se a fartar na mídia, por esses dias, sobre como as pessoas que tiveram prejuízos com carros, casas, equipamentos domésticos etc. com os alagamentos provocados pela chuva podem ser ressarcidas.
Advogados explicam, dão dicas etc., mas o que a prática histórica nos mostra é que DIFICILMENTE alguém consegue esse tipo de indenização no Brasil.
A novela da indenização (II)
O problema é que as empresas e mesmo o poder público colocam, de pronto, inúmeros empecilhos e passam a cobrar dezenas de “provas”, boa parte delas impossíveis de se conseguir.
E se o caso vai para a Justiça, aí é que o bicho pega. Pode levar anos, décadas mesmo. E o cidadão desiste. Aliás, parece ser este o propósito de tanta burocracia e má vontade.
Uma área de risco
Diante dos acidentes ocorridos em Salvador com as recentes chuvas, cabe chamar a atenção para uma área onde há, claramente, altíssimo risco de desabamento. Trata-se da margem direita da Avenida Ogunjá, sentido Bonocô/Vasco da Gama, onde há uma longa encosta totalmente desprotegida e que serve de “base” para prédios e casas em Brotas.
A propósito: exatamente naquela área está sendo construído algo que parece ser um posto ou casa comercial, bem embaixo da encosta nua. Um convite à tragédia.
A pujança brasileira
A despeito de toda a crise, de tanta colocação ruim do País em índices econômicos e sociais internacionais, há pelo menos três setores no Brasil que têm se destacado: somos o segundo maior do mundo no mercado pet (animais domésticos), com movimentação de cerca de R$ 15 bilhões por ano e perdendo só para os EUA, ocupamos também a segunda posição em comércio de produtos e serviços de beleza e idêntico lugar em cirurgia plásticas. Pois é...
A região onde houve mais um acidente, desta vez com um ônibus, na BR-101, próximo a Teixeira de Freitas, tem frequentado sistematicamente, nos últimos anos, o noticiário com fatos semelhantes. E cada vez que isso acontece é lembrada a situação precária do perigoso trecho, onde faltam guard-rails e mesmo protetores laterais em pontes. A presença de um desses equipamentos poderia, sem dúvida, ter amenizado o impacto do recente acidente.
O descaso para com a saúde pública no País é escandaloso
Juramento de hipócritas?
Anteontem, em Perus, na região metropolitana de São Paulo, os pais de uma garota de sete anos levaram a menina a um hospital para que fosse medicada em razão de um acidente sofrido em casa. Havia um médico no plantão e ele se recusou peremptoriamente a atender, mesmo sabendo que estava sendo filmado no celular, e nem indicou alguém para socorrer a criança, que sangrava com um corte no nariz. Questionado pela mãe se seria necessário chama r Polícia, o médico deu de ombros e disse: “Tanto faz.” Tudo foi gravado.
Este é mais um exemplo de situações que, aliadas às absurdas falhas do sistema de saúde pública brasileiro, acabam por tornar o atendimento – ou o não atendimento – em fatos que escandalizam a todos. Se de um lado faltam medicamentos, leitos, equipamentos outros diversos, também é claro que tem faltado um mínimo de consciência, de ética, a alguns médicos.
A novela da indenização (I)
Fala-se a fartar na mídia, por esses dias, sobre como as pessoas que tiveram prejuízos com carros, casas, equipamentos domésticos etc. com os alagamentos provocados pela chuva podem ser ressarcidas.
Advogados explicam, dão dicas etc., mas o que a prática histórica nos mostra é que DIFICILMENTE alguém consegue esse tipo de indenização no Brasil.
A novela da indenização (II)
O problema é que as empresas e mesmo o poder público colocam, de pronto, inúmeros empecilhos e passam a cobrar dezenas de “provas”, boa parte delas impossíveis de se conseguir.
E se o caso vai para a Justiça, aí é que o bicho pega. Pode levar anos, décadas mesmo. E o cidadão desiste. Aliás, parece ser este o propósito de tanta burocracia e má vontade.
Uma área de risco
Diante dos acidentes ocorridos em Salvador com as recentes chuvas, cabe chamar a atenção para uma área onde há, claramente, altíssimo risco de desabamento. Trata-se da margem direita da Avenida Ogunjá, sentido Bonocô/Vasco da Gama, onde há uma longa encosta totalmente desprotegida e que serve de “base” para prédios e casas em Brotas.
A propósito: exatamente naquela área está sendo construído algo que parece ser um posto ou casa comercial, bem embaixo da encosta nua. Um convite à tragédia.
A pujança brasileira
A despeito de toda a crise, de tanta colocação ruim do País em índices econômicos e sociais internacionais, há pelo menos três setores no Brasil que têm se destacado: somos o segundo maior do mundo no mercado pet (animais domésticos), com movimentação de cerca de R$ 15 bilhões por ano e perdendo só para os EUA, ocupamos também a segunda posição em comércio de produtos e serviços de beleza e idêntico lugar em cirurgia plásticas. Pois é...
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