Chega
a 86 o número de instituições financeiras assaltadas (explosão, invasão,
arrombamento, etc.). É um ritmo industrial do crime. Sistemático, organizado e
sem receios. O estado vai mantendo o mesmo padrão, no setor mais
ineficiente do governo nestes anos, com crescimento assombroso, segundo os
dados do relatório do Mapa da Violência.
A pergunta certa a
fazer sobre o mutirão de varizes no HGCA
Dizem que o objetivo foi atingir a
Secretária de Saúde, mas a denúncia formulada contra o HGCA, no mutirão de
varizes, mirou Pitangueira, o diretor local. No rádio o diretor se
defendeu e, ao que entendi, ao ouvir a entrevista, não ameaçou o jornal (Folha
do Estado) que divulgou a notícia, mas pessoas que estariam sendo vítimas de
investigação por desvios no HGCA e estariam tentando se vingar. Ao falar,
Pitangueira, passou a ter a obrigação de divulgar o que aconteceu e será
cobrado por isso.
Em relação à denúncia anônima formulada ao
MP, o promotor afirmou não haver acusações. Quanto ao jornal ter dados
exclusivos, faz parte dojornalismo obter informações privilegiadas.
A verdade é que em relação ao procedimento
o método cirúrgico por radioablação é muito moderno e de alto custo, conforme
constam em tabelas e que pode ser obtido em qualquer fornecedor. A informação
passada ao jornal de R$ 6 reais por um cateter deste tipo é fora da realidade.
Por este valor não se compra nem um frasco de mertiolate, quanto mais um
estilete tão sofisticado. Um cateter mais simples para cirurgia a laser
do rim, por exemplo, custa de R$ 3 a 4 mil reais. Portanto, os valores apresentados
de cinco mil em média são compatíveis.
O projeto do mutirão de varizes que estava
se desenvolvendo em cinco hospitais, ao menos, tem origem na Sesab e não no
HGCA, cabendo ao gestor local apenas a execução.
Exceto se houver elementos que desconheço,
parece que os fatos não estão consistentes e o diretor neste caso não é o
responsável.
HGCA II
A pergunta que se deveria fazer é: por que
a Secretaria escolheu este caro mutirão em período pré-eleitoral, enquanto os
hospitais viviam as condições precárias conhecidas?; como era feita a escolha
de pacientes?; por que um tratamento tão moderno, se há outros de menor custo,
efetivos? (Aqui, já sei, responderão que queriam dar o melhor aos
pacientes).
Omissão dos
senadores baianos
O senador Otto
Alencar após assinar a CPI do BNDES, voltou atrás. A senadora Lídice da Mata
após assinar CPI dos Fundos de Pensão, voltou atrás.
Não se sabe que argumentos convenceram os
políticos neste recuo.
Quando
algo assim acontece eu sempre fico na dúvida se é má fé ou falta de seriedade,
ou oportunismo. Afinal, ao assinar uma CPI o político deve estar convencido das
suspeitas. Como muda de conclusão sem nenhum esclarecimento, nenhuma
explicação?
Estes
são os senadores que a Bahia tem. Triste Bahia.
(Publicado no Tribuna Feirense)
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