Como
a maioria dos deputados eu também não conheço bem o teor da lei sobre
terceirização que o Congresso Nacional quer aprovar. Porém, entendo que a
terceirização de serviços não é nenhum bicho de sete cabeças. Uma grande
empresa contrata outras para desempenhar serviços como limpeza, manutenção de
equipamentos, cozinha, ou seja, tudo aquilo que ela não tem por finalidade
fazer. Uma empresa que fabrica aviões, por exemplo, não faz serviços domésticos
como limpeza e comida. Para manter a fábrica limpa e alimentar seus
funcionários, ela contrata outras empresas especializadas nestes serviços. Quem
contrata uma empresa para terceirizar serviços tem que escolher bem e, caso o
serviço não seja satisfatório, rescinde o contrato e busca outra. Tudo muito
simples. O pavor de serviços terceirizados vem dos servidores públicos, porque
terão que ser absorvidos pela empresa contratada ou perder o emprego. No
primeiro caso, aí o pavor maior, perderão Estabilidade. Que é o grande mal que
assola o serviço público. Na iniciativa privada não existem funcionários
fantasmas, é cobrada produtividade e bom atendimento, horários são cumpridos e,
quem não se enquadrar no perfil determinado pela empresa e demitido e
substituído por alguém que queira e saiba trabalhar.
E-mails e outros “bichos”
Em 2001, a
consultora irlandesa Clare Burge voltou de umas férias de dez dias e encontrou
10 mil novos e-mails em sua caixa de entrada.
Ela então decidiu fazer uma experiência radical:
ficar um ano inteiro sem usar o correio eletrônico. Acionou uma resposta
automática em suas contas de casa e do trabalho, pedindo para que as pessoas
ligassem se precisassem falar com ela. Foi algo que transformou sua vida. “O
e-mail é uma ferramenta muito egoísta. As pessoas despejam tarefas na caixa de
entrada das outras sem nem pensar se estão incomodando. Você se torna um
escravo do Inbox, checando seus e-mails da hora que acorda ao momento de se
deitar”, diz ela. Eu concordo. E ela não citou ainda o fato de que o e-mail e
redes sociais afastam as pessoas do convívio. Quer falar comigo? Me ligue. Quer
me ver? Venha até a minha casa ou marque um encontro em algum lugar. Se sentar
a uma mesa junto comigo e ficar manuseando o celular, eu me levanto e deixo
você sozinho.
“Herança maldita”
“A verdade é que o governador pegou uma
bomba chiando, o estado quebrado. E, por dever lealdade ao seu padrinho Jaques
Wagner, ele se sente incomodado e desconfortável em dizer publicamente como se encontra
o erário baiano. Esta é a verdadeira herança maldita”. Palavras do deputado
Carlos Geilson em pronunciamento na Alba. Ele lembrou do caos da saúde na
Bahia, e disse que o problema está tão insustentável que o atual secretário de
Saúde, Fábio Villas Boas, não está poupando críticas veladas à antiga gestão. Mas, eu disse... Usei este espaço diversas
vezes para falar que Jorge estava entrando de Sola e acabando com a Saúde no
Estado.
Vaidade. Tudo é vaidade
O Brasil se destaca como o segundo maior
do mundo no mercado pet (animais domésticos), com movimentação de cerca de R$
15 bilhões por ano e perdendo só para os EUA, que é o campeão. Está também na
segunda posição em comércio de produtos e serviços de beleza e também em
cirurgias plásticas. Pelo menos isso indica que ainda não perdemos nossa
autoestima nem a ternura, apesar dos pesares.
Vínculos, veículos
e vincos
Falei aqui do radialista que falou que
“vincula” comerciais no seu programa. O certo é “veicular”. Mas, eu também
cometi uma gafe na nota, dizendo “quem vincula é o ferro de passar que faz o
vinco na calça. Errado, o ferro “vinca”, faz o vinco na roupa. Vincular significa
criar laços, ter afinidade com alguém ou alguma coisa. Mas o curioso é que
ninguém parece ter percebido meu erro, porque ninguém me ligou ou me escreveu
para me sacanear, como acontece nestes casos.
Escolinha (Pra
descontrair)
O professor Raimundo perguntou a dona Manuela D’Além Mar, “quando foi que os índios comeram o Bispo Sardinha”. A resposta veio na ponta da língua: “Provavelmente, na Semana Santa”. E eu, por absoluta falta do que fazer (ser aposentado é ótimo), fiquei imaginando as respostas que outros alunos da “Escolinha” dariam para a mesma pergunta. Vamos lá:
Dona Cacillllda: “Se eu estivesse
lá, eles não precisariam ter feito isso”.
Seu Peru: “Ora, teacher. Eu
nem sabia que o reverendíssimo pertencia à nossa irmandade".
Dona Bela: “Indecentes! Imorais!
Eles só pensam... naquilo”!
Paulo Cintura: “Os índios sabem
das coisas. Sardinha é bom para a saúde, tem muito ômega 3. E saúde é o que
interessa, o resto não tem pressa”.
Joselino Barbacena: “Joselino não
sabe. Faltou à aula neste dia”.
Seu Boneco: “Comeram
Sardinha no almoço, chefia. Na merenda foi piaba”.
Seu Patropi: “Sei lá. Entende? Mas, já que o senhor falou
nisso, posso sair mais cedo hoje”?
Seu Maçarico (Costinha): “O senhor disse
‘índios’. Então, não foi um almoço, foi uma suruba”
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Por hoje é só que
agora eu vou ali cuidar de meu cachorrinho que está dodói
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