quinta-feira, 16 de abril de 2015

Terceirização

         Como a maioria dos deputados eu também não conheço bem o teor da lei sobre terceirização que o Congresso Nacional quer aprovar. Porém, entendo que a terceirização de serviços não é nenhum bicho de sete cabeças. Uma grande empresa contrata outras para desempenhar serviços como limpeza, manutenção de equipamentos, cozinha, ou seja, tudo aquilo que ela não tem por finalidade fazer. Uma empresa que fabrica aviões, por exemplo, não faz serviços domésticos como limpeza e comida. Para manter a fábrica limpa e alimentar seus funcionários, ela contrata outras empresas especializadas nestes serviços. Quem contrata uma empresa para terceirizar serviços tem que escolher bem e, caso o serviço não seja satisfatório, rescinde o contrato e busca outra. Tudo muito simples. O pavor de serviços terceirizados vem dos servidores públicos, porque terão que ser absorvidos pela empresa contratada ou perder o emprego. No primeiro caso, aí o pavor maior, perderão Estabilidade. Que é o grande mal que assola o serviço público. Na iniciativa privada não existem funcionários fantasmas, é cobrada produtividade e bom atendimento, horários são cumpridos e, quem não se enquadrar no perfil determinado pela empresa e demitido e substituído por alguém que queira e saiba trabalhar.

E-mails e outros “bichos”
Em 2001, a consultora irlandesa Clare Burge voltou de umas férias de dez dias e encontrou 10 mil novos e-mails em sua caixa de entrada.
Ela então decidiu fazer uma experiência radical: ficar um ano inteiro sem usar o correio eletrônico. Acionou uma resposta automática em suas contas de casa e do trabalho, pedindo para que as pessoas ligassem se precisassem falar com ela. Foi algo que transformou sua vida. “O e-mail é uma ferramenta muito egoísta. As pessoas despejam tarefas na caixa de entrada das outras sem nem pensar se estão incomodando. Você se torna um escravo do Inbox, checando seus e-mails da hora que acorda ao momento de se deitar”, diz ela. Eu concordo. E ela não citou ainda o fato de que o e-mail e redes sociais afastam as pessoas do convívio. Quer falar comigo? Me ligue. Quer me ver? Venha até a minha casa ou marque um encontro em algum lugar. Se sentar a uma mesa junto comigo e ficar manuseando o celular, eu me levanto e deixo você sozinho.

“Herança maldita”
“A verdade é que o governador pegou uma bomba chiando, o estado quebrado. E, por dever lealdade ao seu padrinho Jaques Wagner, ele se sente incomodado e desconfortável em dizer publicamente como se encontra o erário baiano. Esta é a verdadeira herança maldita”. Palavras do deputado Carlos Geilson em pronunciamento na Alba. Ele lembrou do caos da saúde na Bahia, e disse que o problema está tão insustentável que o atual secretário de Saúde, Fábio Villas Boas, não está poupando críticas veladas à antiga gestão.  Mas, eu disse... Usei este espaço diversas vezes para falar que Jorge estava entrando de Sola e acabando com a Saúde no Estado.

Vaidade. Tudo é vaidade
O Brasil se destaca como o segundo maior do mundo no mercado pet (animais domésticos), com movimentação de cerca de R$ 15 bilhões por ano e perdendo só para os EUA, que é o campeão. Está também na segunda posição em comércio de produtos e serviços de beleza e também em cirurgias plásticas. Pelo menos isso indica que ainda não perdemos nossa autoestima nem a ternura, apesar dos pesares.

Vínculos, veículos e vincos
         Falei aqui do radialista que falou que “vincula” comerciais no seu programa. O certo é “veicular”. Mas, eu também cometi uma gafe na nota, dizendo “quem vincula é o ferro de passar que faz o vinco na calça. Errado, o ferro “vinca”, faz o vinco na roupa. Vincular significa criar laços, ter afinidade com alguém ou alguma coisa. Mas o curioso é que ninguém parece ter percebido meu erro, porque ninguém me ligou ou me escreveu para me sacanear, como acontece nestes casos.

Escolinha (Pra descontrair)
     
O professor Raimundo perguntou a dona Manuela D’Além Mar, “quando foi que os índios comeram o Bispo Sardinha”. A resposta veio na ponta da língua: “Provavelmente, na Semana Santa”. E eu, por absoluta falta do que fazer (ser aposentado é ótimo), fiquei imaginando as respostas que outros alunos da “Escolinha” dariam para a mesma pergunta. Vamos lá:

Dona Cacillllda: “Se eu estivesse lá, eles não precisariam ter feito isso”.
Seu Peru: “Ora, teacher. Eu nem sabia que o reverendíssimo pertencia à nossa irmandade".
Dona Bela: “Indecentes! Imorais! Eles só pensam... naquilo”!
Paulo Cintura: “Os índios sabem das coisas. Sardinha é bom para a saúde, tem muito ômega 3. E saúde é o que interessa, o resto não tem pressa”.
Joselino Barbacena: “Joselino não sabe. Faltou à aula neste dia”.
Seu Boneco: “Comeram Sardinha no almoço, chefia. Na merenda foi piaba”.
Seu Patropi: “Sei lá. Entende? Mas, já que o senhor falou nisso, posso sair mais cedo hoje”?
Seu Maçarico (Costinha): “O senhor disse ‘índios’. Então, não foi um almoço, foi uma suruba”

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Por hoje é só que agora eu vou ali cuidar de meu cachorrinho que está dodói


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