terça-feira, 19 de março de 2013

Alterando a grade curricular escolar



Quem não viu o filme “Ghost – Do outro lado da vida”?
Até aqueles que não acreditam na espiritualidade devem ter se perguntado; um espírito tem condições de agir daquela maneira ou tudo aquilo foi fantasia cinematográfica? Hoje, isso não é mais questão de acreditar ou não na espiritualidade. É estar bem informado.
Para quem não está familiarizado com o assunto, posso garantir que só aqui na Bahia existem pessoas que desencarnaram na época de Tomé de Souza e até hoje continuam participando da vida pensando que ainda estão vivas. Isso sim é que é ignorância, mas é a pura verdade.
Essa interação com o mundo espiritual com o mundo material deveria ser matéria de escola como é matemática, geografia, português, ciências ou outra da sua grade curricular.
Muitos desencarnados estão andando por aí em estado próximo a loucura por pura ignorância. Ninguém pense que é fácil perceber essa diferença por que não é não.
Os espíritas costumam dizer; quando eu desencarnar eu vou para uma colônia espiritual ou alguma cidade tipo nosso lar. Poucos nem imaginam que no desencarne pouquíssimas pessoas, e põe pouquíssimas nisso, vão perceber a diferença entre estar no mundo espiritual ou no mondo dos encarnadas.  Já aconteceu caso de até presidente de centro espírita chegar em uma mediúnica sem saber que tinha desencarnado. Ainda bem que muitos centros espíritas desenvolvem esse trabalho de esclarecimento aos desencarnados, o que falta agora é estender esse conhecimento aos encarnados.
Os religiosos que pensam que o homem, essa obra de arte feita por Deus, é material de “segunda” que quando dá defeito tem que ser descartado como uma dessas peças vinda do “Paraguai”, que me desculpem os paraguaios, esses religiosos, ao desencarnarem, são os que padecem mais.
Outro dia um médium me falou que estava sendo censurada porque ela descreveu um grupo de religiosos que estão orando em uma igreja, lá no plano espiritual, e o líder, que também era um desencarnado, insistia que esse negócio de vida após a morte é conversa dos endemoniados.
Outro dia alguém perguntou a um espírita de longas quilometragens; porque no mundo espiritual não havia criança menor de três anos. Ele ficou indignado e respondeu categoricamente. Se existem crianças de seis, sete, doze ou mais anos é porque eles cresceram, portanto, é impossível não existir crianças menores de três anos no mundo espiritual.
Isso já é o suficiente para que espiritualismo, sem nenhum caráter religioso, apenas filosófico, seja inserido na grade curricular escolar, como qualquer outra matéria.
Quanto a assunto de não existir crianças no mundo espiritual é um fato científico e devemos observar que espiritismo é uma ciência moderna que pode ser aglutinada a um evento religioso, porém não é religião. A conferencista internacional Anete Guimarães bate bastante nessa tecla.
Os centros espíritas, sozinhos, não conseguirão esclarecer a todos que desencarnam como se comportar no plano espiritual.

 Conrado Dantas

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