Após as eleições a gente começa a refletir sobre os acontecimentos do percurso e tiramos algumas conclusões. São as lições que ficam para que não cometamos mais erros no futuro. Por exemplo, ficou patente, mais uma vez que, ao contrário do que se diz, o dinheiro nem sempre prevalece. Candidatos endinheirados não se elegeram, enquanto que outros, apenas com trabalho e carisma, obtiveram sucesso.
Mais uma vez o eleitorado feirense provou que voto não se transfere com facilidade. O prefeito José Ronaldo, com todo o prestigio que tem, não conseguiu eleger seus preferidos. Aliás, o grande número de abstenções demonstra claramente que a transferência de votos para Tarcízio Pimenta não foi a esperada.
Já há algum tempo, o eleitor feirense vem dando demonstração de amadurecimento político, não se deixando enganar por falsas promessas, por candidatos tidos e havidos como oportunistas, preferindo aqueles que cumprem o que prometem e realmente trabalham e dão a devida assistência aos seus eleitores. E como sempre acontece, quem não mostrou serviço amargou derrota. Não por acaso, mais uma vez a Câmara Municipal teve seu quadro renovado em mais de 50%.
Há, entretanto, algumas surpresas que precisam ser analisadas, como a não eleição de Genésio Serafim (3.208 votos) e a baixa votação de Ribeiro (eleito com 3.812 votos), ambos do DEM. Os dois são considerados bons vereadores, e precisam avaliar o que ocorreu para evitar novas surpresas.
Quanto às eleições para a chapa majoritária, nenhuma surpresa. Deu o que tinha que dar, o que já era esperado, o que as pesquisas apontavam. E ao contrário do que muita gente queria, e esperava, o raio não caiu novamente no mesmo lugar. Isso para desespero de quem esperava que acontecesse com Tarcízio o mesmo que aconteceu com Paulo Souto na eleição para governador.
A lamentar apenas a agressividade da militância petista, que arrebentou o carro do deputado Tarcízio Pimenta, na porta da TV Subaé, no dia do debate ente os candidatos naquela emissora. Mas, a bem da verdade, aquela violência foi promovida por gente que veio de fora. A militância local não tem esse perfil.
O tabuleiro do xadrez político será novamente montado para o novo jogo que começa agora e termina em 2010.
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