Com o objetivo de identificar e proteger
as nascentes existentes no município, tanto na sede quanto na zona
rural, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semmam),
através do Departamento de Educação Ambiental, tem dado andamento ao
projeto “Nascentes Vivas”. A partir da próxima terça-feira, 10, será
feita a coleta de amostras de água em dez nascentes que serão
encaminhadas para análises físico, químico e bacteriológica.
De acordo com o ambientalista e chefe do
Departamento de Educação Ambiental, João Dias, a iniciativa consiste em
conhecer a água que está sendo utilizada sem critério por moradores, em
alguns bairros. O trabalho é em parceria com a Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFBR).
População faz uso da água sem critério
“O Departamento identificou que nos
bairros onde existem nascentes, as pessoas têm feito uso da água sem
critério. Através dessa análise será possível identificar qualquer
mudança nos parâmetros da água recomendados pelo Conselho Nacional do
Meio Ambiente – CONAMA, a exemplo de coliformes fecais e elementos como
zinco, ferro e cádmio acima do normal”, afirma João Dias (foto).
O ambientalista da Semmam ressalta que
caso seja encontrada alguma anormalidade, as pessoas serão informadas.
“A comunidade será devidamente alertada”, assegura. João Dias afirma que
essa é a conduta correta, conforme a lei federal de Crimes Ambientais
nº 9.605.
Escavações indevidas resultam em prejuízo ao Meio Ambiente
Ainda segundo o ambientalista, através
do projeto também será identificada a necessidade de arborização nas
áreas ao entorno das nascentes – “uma nascente é quando a água jorra o
tempo inteiro, mesmo em períodos secos. Já olho d’água, a água aflora em
determinados períodos e em outros não”.
“Durante o andamento do projeto
“Nascentes Vivas”, que está em execução há cinco anos, identificamos
também que em alguns bairros foram feitas escavações de poços tubulares
para captar água de forma clandestina e com isso, provocou a morte de
algumas nascentes. Só são permitidas escavações tubulares mediante
licença ambiental que é fornecida pelo Inema (Instituto do Meio Ambiente
e Recursos Hídricos), órgão responsável”, pontua o chefe do
Departamento de Educação Ambiental.
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