segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Bolsonaro e a eleição: na ponta da faca

Excetuando-se os rasos de espírito, militantes com mente cativa, e extremistas pantanosos, todo restante da Sociedade brasileira condenou o atentado criminoso contra o candidato que liderava as pesquisas. Como já dissemos, em outra coluna, Lula, está preso e condenado por corrupção, em Curitiba, não participando, portanto, da eleição.
O autor da tentativa de assassinato, réu confesso, ganhou quatro advogados- que se contradizem sobre quem está pagando a conta-, tinha 4 celulares, laptop, viajou para fazer um curso de tiro, na mesma escola dos filhos de Bolsonaro, mas até agora não há dados para definir que houve um outro mandante e não apenas o ato de um "lobo solitário". É necessário, no entanto, uma rigorosa investigaçãom antes de descartar essa possibilidade.

Ainda não há certeza sobre o impacto que isso trará a campanha eleitoral. Bolsonaro estará impedido de ir a atos de campanha, mas ao mesmo tempo, ganhará o benefício de um menor número de ataques de seus adversários, especialmente Alckmin, que vinha assumindo essa posição ofensiva. 
Os benefícios, em verdade, dependem mais da habilidade de Bolsonaro de lidar com um público que se tornou mais disposto a rejeitar a esquerda, e até a mudar o voto em favor do capitão. Se conseguir manter seu eleitorado mais radical e fazer acenos ao público mais moderado, Bolsonaro irá superar seu teto de crescimento.
Ele tem, literalmente, a faca e o queijo eleitoral nas mãos. 

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