
Essas
narrativas povoam as redações, os ambientes universitários, a mídia,
com um palavreado de boas vestes sociais e depravados conteúdos
secretos, e se manifestam por discursos
formatados: “ a guerra contra as drogas foi perdida”, “ a Justiça é só
para preto, pobre e puta” “ o Brasil é o país que mais prende”, “ a
Polícia que mais mata”, e tornam bandidos "vítimas da Sociedade", e
infratores, “ pessoas em risco social”.
Em todos esses discursos há uma enorme mistificação, fraudes numéricas,
ligeireza de conclusões, já demonstradas por quem debate o assunto a
sério. Um dos exemplos de como esse discurso é manipulado está sendo
demonstrado pela apreensão de drogas que o Ministro Moro tem revelado,
com mais de 77 toneladas, até Setembro, contra 20 toneladas em anos
recentes.
Da mesma forma, significativa parte de nossas representações trabalham ferozmente pela impunidade judicial do grande corrupto, e outros criminosos, julgando que nenhum bandido merece as cadeias brasileiras. É punição severa demais, embora as famílias mereçam perder os seus, e os mortos inocentes mereçam perder a vida.
As penas encurtam e nunca são cumpridas até o final, a prescrição é a meta, os advogados enriquecem no cipoal recursal, a corrupção corrói as sentenças, e o clima de impunidade se torna o grande aval e estímulo para os criminosos. O Congresso é o exemplo do grande culpado institucional sobre essa decisão de prisão em Segunda Instância, por omissão, culpa, e covardia, que nos mantém na contramão do mundo civilizado.
E quando alguém ousa quebrar o paradigma da imoralidade vigente, mover o país do pântano moral em que está atolado, é combatido, perseguido. E ainda nos obrigam a ouvirmos o limitado Presidente do STF, Toffoli ( aquele que nunca passou em um concurso), dizer que a “ Justiça não é para heróis, ou para os que se imaginam heróis”.
Tenho, no entanto, que concordar com o Ministro após a decisão de ontem: a nossa Justiça não é para heróis. Toffoli demonstrou bem para quem é.
Da mesma forma, significativa parte de nossas representações trabalham ferozmente pela impunidade judicial do grande corrupto, e outros criminosos, julgando que nenhum bandido merece as cadeias brasileiras. É punição severa demais, embora as famílias mereçam perder os seus, e os mortos inocentes mereçam perder a vida.
As penas encurtam e nunca são cumpridas até o final, a prescrição é a meta, os advogados enriquecem no cipoal recursal, a corrupção corrói as sentenças, e o clima de impunidade se torna o grande aval e estímulo para os criminosos. O Congresso é o exemplo do grande culpado institucional sobre essa decisão de prisão em Segunda Instância, por omissão, culpa, e covardia, que nos mantém na contramão do mundo civilizado.
E quando alguém ousa quebrar o paradigma da imoralidade vigente, mover o país do pântano moral em que está atolado, é combatido, perseguido. E ainda nos obrigam a ouvirmos o limitado Presidente do STF, Toffoli ( aquele que nunca passou em um concurso), dizer que a “ Justiça não é para heróis, ou para os que se imaginam heróis”.
Tenho, no entanto, que concordar com o Ministro após a decisão de ontem: a nossa Justiça não é para heróis. Toffoli demonstrou bem para quem é.
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