
Portanto, o cidadão brasileiro está diante de um dos momentos mais
decisivos da vida: ou vai às ruas, às redes sociais, aos
parlamentares, ou continuará pagando os custos da corrupção, e exposto a
violência, incluindo estupro, tráfico, assassinato, por aqueles que não
estiverem com prisão preventiva decretada.
A lei não irá retroagir para Lula ou Azeredo, portanto não se deve
confundir a luta que foi travada para soltar Lula, com a luta para a
manter a prisão em Segunda Instância. Essa, é um ato civilizatório que
iguala o Brasil aos países mais desenvolvidos. Somos, praticamente, o
único país a prender só após autorização da Suprema Corte, algo que não
acontece, pois, com o cipoal de recursos, as milionárias bancas de
advogados conseguem a prescrição do crime.
O que está em jogo é o futuro e a saída dessa condição vergonhosa em
que fomos recolocados e que nos mantém como paraíso criminal. Todo
aquele que deseja fazer algo pela família , pátria, ou por quem ama, tem
a decisão na mãos, pois, só a pressão popular será capaz de impor a
decisão de mudança ao Congresso.
Lutemos, ou sofreremos as consequências da desistência.
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