sexta-feira, 13 de junho de 2025

Ufologia em Feira de Santana tem registros importantes


 A imensidão do Universo é inimaginável. Bilhões de astros, muito mais, talvez. E vida fora da Terra, existe? Essa pergunta parece cada vez menos necessária diante das evidências, embora pouco se saiba sobre os chamados alienígenas (aliens) ou extraterrestres, assunto que move a ufologia mundial. São muitos os registros e Feira de Santana não está fora desse cenário, sobre o qual muitos preferem não se pronunciar. Mas outros, como Dona Milu, já falecida, contava com detalhes seu contato com um extraterrestre.

O estudo ou acompanhamento de eventos relacionados a objetos aéreos não identificados – OVNIs –, ou mais simplesmente Discos Voadores –, reúne no Brasil alguns dos mais brilhantes, dedicados e experientes ufólogos do planeta, o que se justifica pela abundância de episódios registrados, principalmente a partir de 7 de maio de 1952, quando a respeitada revista O Cruzeiro – a mais importante da América do Sul –, extinta há algum tempo, publicou ampla reportagem sobre um OVNI na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com fotos de Ed Keffel, famoso profissional. A autenticidade do registro fotográfico foi questionada, mas o fato fez com que a casuística ufológica ganhasse corpo no país.

Feira de Santana, com sua origem sertaneja, bem telúrica, também está inserida nessa casuística com vários eventos, a maioria pouco divulgada até porque, independente de os meios oficiais evitarem que isso seja feito, o que é considerado pelos ufólogos um acobertamento, muitas pessoas preferem não revelar quando têm algum tipo de avistamento ou contato. Receiam ser chamadas de malucas ou mentirosas. Mas muitos fatos, de alguma forma, tornam-se conhecidos. Um jovem radialista, já falecido, teve uma experiência incomum na década de 1980 quando, ao chegar em sua residência, depois de zero hora, ouviu o seu cão de estimação com gritos lancinantes, “uma coisa horrível”, e dirigindo-se ao quintal percebeu um objeto com uma luz muito forte que subiu rapidamente.

O cão quase silenciou, emitindo apenas grunhidos baixos, que ele desconhecia. De repente, o corpo do animal foi se decompondo numa espécie de combustão própria (autocombustão). “Só sei que foi uma coisa terrível, vi aquilo assustado. O pobre animal foi virando pó, só restando cinzas. Fiquei profundamente abalado e nada pude fazer”. Na zona urbana de Feira, na década de 1990, dois fatos foram registrados com animais, atribuídos ao “chupa-cabra”.

Em um residencial, com boa área de quintal, o proprietário que criava muitas galinhas e patos acordou com uma estranha sensação, até porque os três cães estavam silenciosos. Verificou logo que cerca de 12 aves estavam mortas, aparentemente sem sangue, mas, também, sem qualquer sinal de violência. O fato ficou como inexplicável, só que dois moradores da região teriam visto uma estranha luz nas imediações do minissítio durante a noite. Pouco tempo depois, algo semelhante aconteceu em uma propriedade ao lado de um posto de combustível na BR-324 (sentido Feira/Salvador).

Nesse caso, alguns bovinos e caprinos apareceram mortos pela manhã. Corpos sem rigidez cadavérica, absolutamente sem sangue, nenhum sinal de violência, apenas, nos bovinos, uma perfuração quase imperceptível no pescoço (como se fosse feita com uma agulha de costura). Todavia, o mais impressionante é que os órgãos reprodutores das vacas foram retirados, integralmente, sem que houvesse sinal, nem mesmo de um corte com bisturi. Tampouco qualquer sinal de sangue. Um jovem morador da região disse ter visto um vulto entrando no mato: “parecia gente, homem volumoso, escuro. Não era alto, para mim aquilo era o chupa-cabra”. Uma luz estranha também foi observada na área por várias pessoas. Todavia, em redor dos animais vitimados, nada foi encontrado, nem mesmo alguma pegada no solo, ou marca que pudesse esclarecer o fato. O caso teve divulgação em jornais da capital.

Outro episódio importante ocorrido em Feira, com grande repercussão na época, foi a relatada queda de uma nave extraterrestre em uma lagoa. O fato foi divulgado em programas matinais de rádios locais, até mesmo com a confirmação por parte do dono da propriedade, segundo informativos. Falou-se ainda da retirada de alienígenas e de um objeto estranho – que seria um Disco Voador –, da lagoa. Depois, o silêncio. Outro episódio marcante envolveu um jovem, de absoluta credibilidade e interessado na ufologia. Conduzia seu veículo por volta das 23 horas, com destino a um sítio de sua propriedade na zona rural, quando o fato aconteceu.

Segundo seu relato, inesperadamente um vulto surgiu na pista. “Não era um cachorro, uma raposa, ou algo semelhante. Era um humanoide, parecendo um menino, pelo tamanho. Tentei desviar, já que a pista estava livre e ainda brequei, mas atingi aquele ser. Parei o carro e voltei para socorrê-lo. Não havia nada na pista, retornei ao carro e senti um cheiro horrível. Quando cheguei ao sítio, a frente do carro estava cheia de uma massa verde de um odor terrível, algo putrefato horrível. Lavei o carro várias vezes, o odor não desapareceu”.

Conforme o relato, no dia seguinte ele colocou o veículo em um posto de lavagem e o funcionário, que sempre o atendia, estranhou o mau cheiro: “o senhor passou em cima de uma carniça?”. E ele, sem ter o que responder, confirmou. Lavou o carro em casa e em postos várias vezes até que o mau cheiro foi desaparecendo. Acredita esse senhor que involuntariamente atropelou um alienígena. “Foi rápido demais, ele apareceu do nada, à frente do meu carro”. Outro relato interessante foi feito por um casal que se deslocava do Jardim Cruzeiro para o centro da cidade, por volta das 22 horas, ou um pouco antes, e durante todo o trajeto, passando pela Avenida José Falcão, foi acompanhado por um objeto de forte luminosidade, de predominante cor vermelha. “Assim como apareceu, ele desapareceu”, relataram.

No entanto, o episódio mais significativo pela sua clareza e absoluta idoneidade de que nele esteve envolvido foi o ocorrido no final da década de 1970 com a operadora de transmissor da Rádio Sociedade de Feira, Maria Amélia Gomes, Dona Milu, já falecida. Durante mais de meio século trabalhando nos transmissores da emissora, que ficavam em local ermo e afastado da cidade, onde corajosamente criou os filhos, garantiu ter visto, por mais de uma vez, estranhos objetos aéreos e humanoides em derredor do transmissor. Todavia, nada comparável à “visita” recebida em uma tarde de um ensolarado domingo quando, acompanhada dos dois netos de 10 e 12 anos, estava sentada em frente à casa do transmissor, devido ao forte calor. Um aparelho parecido com uma grande moto sem rodas e fechado parou próximo ao solo sem tocá-lo e ela foi chamada pelo “visitante”. Ela não sabia como, pois o ser não falava, mas entendia tudo (provavelmente telepatia ou alguma forma de comunicação ainda mais avançada).

O alienígena pediu óleo para o veículo e ela lhe entregou uma lata. O ser colocou o óleo (ela não percebeu onde), agradeceu, e o aparelho subiu verticalmente, momento em que os dois netos (Anderson e Gersivan) tentaram se pendurar no aparelho, obrigando-a a puxá-los. O ser (alienígena), segundo contava Dona Milu, teria cerca de 1,60m de altura, pele muito morena, como um indiano, cabeça arredondada não aparentando cabelos (ou usava um capacete), olhos sem expressão. “Parecia como qualquer um de nós, mas o rosto, como se fosse uma máscara, não tinha expressão. Era lisa sem marcas, como se fosse de metal, algo assim”. Um detalhe ficou em sua memória: “quando ele pegou a lata, olhei bem a mão dele, os dedos eram como os nossos, mas só iam até as falanges. Na hora me lembrei de Roque, um rapaz lá de Ipirá (a terra dela), que cortou os dedos da mão esquerda descascando coco”. Essa estranha nave descrita por Dona Milu (parecendo uma moto), na mesma época também foi vista na região sisaleira, quando foi descrita como “parecendo uma moto ou um fusca”.

Por Zadir Marques Porto

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