terça-feira, 22 de dezembro de 2015

EXTINTOR

Noticia-se que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) cogita trazer de volta a obrigatoriedade recém abolida do extintor de incêndio nos carros particulares.Parece até piada de mau gosto,mas,claro, sabemos que isso atende aos interesses econômicos da indústria de extintores. E,evidentemente, o processo deve estar sendo conduzido por parlamentares honestos, que não receberão um centavo sequer pela ajuda às fábricas.Hum!

Apertem os cintos, as faixas sumiram!
Não há nada mais importante para o cidadão nas nossas metrópoles do que a mobilidade. Trânsito caótico destroi o equilíbrio emocional e prejudica a economia. Por isso, não entendo como uma coisa tão importante como a sinalização horizontal das vias, que disciplina as faixas de rolamento dentro das ruas, simplesmente sumiu em Salvador. Do Bonocô à Vasco, de São Joaquim ao Comércio, da Cidade Baixa a São Tomé de Paripe, da Brasilgás a Cajazeiras, da Paralela a São Cristóvão e até mesmo em frente ao Detran, as faixas que disciplinam a ocupação das ruas pelos carros sumiram e aí é aquele caos: você está no volante e pensa que está na faixa correta, mas está ocupando, na verdade duas faixas. São engarrafamentos e pequenas batidas por todo lado. E aí, Transalvador? Acabou a tinta?
Acrescente-se que as faixas de pedestre também estão desaparecendo.

E por falar na cidade (I)
Moradores de Castelo Branco protestam. Dizem que a prefeitura prometeu solenemente recuperar TODAS as praças do bairro, mas, até agora, quase quatro anos depois, na Primeira Etapa apenas uma praça foi reformada.
Não bastasse isso, a iluminação prometida (essencial para a segurança) não mudou.

E por falar na cidade (II)
Falando em luz, quero cobrar aqui da Semop a recuperação da quase extinta iluminação do maior túnel da cidade, o Américo Simas, que está praticamente às escuras, aumentando o risco de (graves) acidentes.
Nunca é demais lembrar que,há cerca de seis meses, entrevistei, como repórter que também sou desta Tribuna, a secretária Rosemma Maluf e ela garantiu que um novo projeto de iluminação do túnel seria executado, “no máximo”, até final de outubro.Já foi!

É tempo de solidariedade (I)
Particularmente, não consigo me envolver muito com o chamado “clima natalino”. Mas deve ser algum trauma, que um psicanalista que eu decida consultar algum dia resolverá.
No entanto, sempre fico deprimido quando vejo o festival de benesses aos pobres, por parte da sociedade, nesse período. E nos 364 dias de 2016, como será?

É tempo de solidariedade (II)
Toda vez que abordo esse assunto, lembro-me da minha saudosa e assaz inteligente mãe, que sentenciava: “Tem gente cruel que vai à igreja ou se lembra dos pobres apenas no Natal para tentar garantir um bilhete de acesso ao céu”. Estava certíssima!

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