quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Com quase 150 anos de história, Filarmônica 25 de Março mostra todo vigor

Feira de Santana tem uma longa tradição musical de filarmônicas. A 25 de Março é a mais antiga. Fundada em 1868 e se aproximando do seu sesquicentenário (150 anos) a entidade vive uma de suas melhores fases. Após um  longo período desativada, a 25, como é mais conhecida, voltou com o fôlego renovado e tem feito apresentações dignas dos grandes maestros e compositores que por lá passaram e fizeram história. A exemplo de Estevam Moura e Tertuliano Santos. Ambos até hoje têm suas obras interpretadas por grandes agremiações do gênero em todo o Brasil.      

Em 2014, aliás, o maestro Estevam Moura foi lembrado pela atual diretoria da 25 de Março,que tem como  presidente o também secretário municipal  de Planejamento Carlos Brito.O renomado maestro teve seu nome escolhido para batizar a escola de música da 25 de Março que está em plena atividade.

Atualmente estão matriculados 25 estudantes de Feira de Santana, todos avançando no aprimorando técnico e musical para futuramente poderem atuar na própria agremiação. Em três anos de realização o projeto Natal Encantado tem colaborado significativamente, para estreitar a relação entre as Filarmônicas e o público.

A iniciativa da Secretaria de Cultura, Esporte e Laser vem diversificando o tipo de música que é ouvida na cidade e no evento natalino em especial, o que na opinião do maestro Antonio Carlos Neves tem uma importância fundamental para motivar a continuidade do trabalho. “É uma alegria poder participar de um festival natalino de tanta visibilidade, o que enaltece e motiva o nosso trabalho que visa a valorização da cultura local” pontuou.

Ao encerrar as apresentações deste ano no palco localizado no estacionamento da prefeitura, dentro da Programação do Natal Encantado 2015, a Filarmônica 25 de Março agradou pessoas de várias idade, cativando a audiência de gente de todas as gerações. A maioria das filarmônicas por todo o Brasil surgiu com o objetivo de, por um lado, oferecer instrução e o ensino da arte musical às populações, carentes nesse sentido, e por outro, de servir a celebração da sua fé.

Em Feira de Santana esses dois aspectos estão sendo valorizados justificando plenamente o esforço que a prefeitura tem feito no apoio a essas entidades. Para o maestro Antonio Carlos Neves é a realização de um sonho. Conforme os pais dele, Antonio Carlos e Terezinha o “Toni” tinha apenas seis anos de idade, quando a professora do maternal perguntou o que ele queria ser na vida? A resposta foi imediata e por escrito no caderno escolar: meu sonho é ser músico.

  Hoje licenciado em música pela Universidade Federal da Bahia – UFBA Antonio Carlos Neves faz parte da novíssima geração de maestros baianos de primeira linha. (Secom)

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