segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Alex Ferraz

Deu ontem, na coluna de Cláudio Humberto:  “Dilma não é ‘mulher de renunciar’, mas preferia a renúncia ao impeachment. A confidência é anterior à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que dificulta a tramitação do impeachment na Câmara. Como gosta da fama de ‘gestora’ que lhe foi atribuída pelo ex-presidente Lula, ela acha que o impeachment será um carimbo indelével de incompetência. Aliados e oposição acham que Dilma não se locupletou, mas pagará o preço dos crimes fiscais e pelas vistas grossas do roubo petista.”

Afinal, quem deu o golpe?
Falaram tanto de golpe, e fizeram um!
Durante todo o tempo que rolou essa história de impeachment, e ainda vai rolando, o governo e os petistas em geral falam em “golpe”. Vá lá, é um direito inalienável deles.
No entanto, conforme me alertou meu amigo Tony Pacheco, golpe “branco”, mesmo, foi o que o Supremo Tribunal Federal (STF), fez na última quinta-feira, quando passou para o Senado a atribuição de julgar todo o trâmite do pedido de impedimento da presidente, ainda por cima legando o direito de decidir por maioria simples.
Nada disso! A Constituição do Brasil, que tem milhares de artigos e vagueia entre um casuísmo ou outro, determina que o impeachment de um presidente deve ser julgado pela CÂMARA     federal e com dois terços dos votos.
Jamais, nunca, defenderia aqui o bandido Eduardo Cunha nem suas intenções. No entanto, está claro que o STF perpretou um golpe branco, MUDANDO a Constituição, sem qualquer poder para isso.
Infelizmente, pelo quer parece, teremos uma reprodução do PRI, partido mexicano que ficou mais de 70 anos no poder graças a casuísmos como este.

Ainda sobre o Brasil
O problema é que nossas leis, e mesmo a lei maior que é a Constituição, estão submissas ao casuísmo, àquilo que pode ser melhor ou pior de acordo com quem está querendo “levar vantagem em tudo.”
É a tragédia do país, e quem sobreviver verá o porquê do que estou dizendo. Ou não...

A Chapada é fogo!
Olha só, não há como defender o governo do Estado, nem o governo federal, em relação ao descaso com que foi e tem sido enfrentado o fogo na Chapada Diamantina.
Tivessem as pessoas encarregadas de cuidar disso um mínimo de discernimento, e saberiam que não é possível deixar uma área daquela ser consumida pelo fogo, sem que fossem tomadas atitude amplas para o combate. Haja!

O mesmo de sempre
Parece distante de nós, mas não é. Não há como deixar de comentar, mais uma vez, o tremendo descaso com a drenagem de águas na maior e mais rica cidade do País.
São Paulo está vivendo, e viverá ainda mais, as chuvas de Verão. Alagamentos monstruosos, árvores que caem, enfim, todo um cenário que se repete há décadas, seja com Kassab ou com Haddad, ou quem mais. Não estão nem aí, podem crer.

Trânsito na Avenida
Nem adianta falar mais sobre a ausência absoluta de agentes de trânsito, a pé com o apito na boca, nos nós de trânsito da cidade. Chega! Só querem multar.
Mas na Avenida Sete de Setembro, trecho Mercês/São Bento, nesta véspera de Natal, a coisa é escandalosa. Quando será que a Transalvador aprenderá (coisa que eu não sei) que o SER HUMANO é importante para disciplinar o trânsito?Jamais, penso eu...

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