quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

TRÂNSITO

A situação da Rua Djalma Dutra, onde há forte comércio de peças e som para veículos, além de restaurantes e até lojas de material de construção, continua caótica. Há enormes e irritantes engarrafamentos TODO dia, inclusive aos sábados. E o nó que provoca isso é conhecido de todos: o Largo das Sete Portas. De todos, vírgula, pois parece que a Transalvador ignora isso.

O País sofre com dengue e zica, violência e desemprego. Mas Brasília só tem olhos para o poder.

A pátria do  aedes foi picada pela mosca azul
Enquanto o Norte e Nordeste – mais uma vez relegados, claro – registram uma grande epidemia de dengue e de zica (esta última doença provocando uma geração de bebês com microcefalia) e diversos estados se queixam do desabastecimento, há meses, de produtos para combater a larva do mosquito, em Brasília, aqueles que em vez do aedes, foram picados pela mosca azul debatem-se numa teia vergonhosa de luta pelo poder a qualquer custo.
Basta dizer que estamos diante de um pedido de impeachment da presidente da República, que, embora tenha fundamento, está sendo conduzido por um homem cuja probidade está mais do que posta em dúvida, o senhor Eduardo Cunha.
De outro lado, temos o vice Michel Temer fazendo claríssima armação para sair ileso da crise caso vá substituir Dilma e, assim, tentar até mesmo ser eleito presidente em 2018.
Ou seja, para qualquer lado que se olhe, todos chafurdam na lama. Sem falar em alguns que estão na moita, sempre de olho no poder pelo poder, em todos os partidos.

E por falar em Temer...
Conversa para bovino dormitar, como diria Jânio Quadros, essa história de que Michel Temer estaria “aborrecido” por causa do “vazamento” da carta de “desabafo” que escreveu para Dilma.
Nada disso! A missiva foi escrita EXATAMENTE para ser “vazada”, senhores! Eu sou menino?!
Ainda sobre trânsito (I)
Di leitor Gilberto Santos, jornalista e antigo colega de A Tarde, recebo as seguintes considerações:
“Descendo a Ladeira da Cruz da Redenção, o motorista não consegue passar para a esquerda sem cair na infração de permanecer algum tempo na faixa exclusiva de ônibus, tal o pequeno espaço que lhe é oferecido. Cerca de um quilômetro adiante tem de invadir a faixa, se deseja subir para a Rua Waldemar Falcão, Brotas, ou corre o risco de acidente com algum ônibus porque a abertura para a direita fica a poucos metros, quando deveria ter cerca de 50 para dar condições ao motorista de passar sem perigo.”

Ainda sobre trânsito (II)
Ele prossegue: “Em direção ao Iguatemi, não se pode entrar para o Hiperposto sem estar na faixa exclusiva, pois simplesmente não existe linha interrompida que permita ao motorista entrar naquela direção. Na Av. ACM, há faixas apagadas para entrar em direção ao Conjunto Júlio César, onde o espaço também é pequeno. Tudo isto me parece uma forma de forçar o motorista a cair nas malhas da Transalvador, invadindo a faixa exclusiva sem querer.”
E finaliza: “E ainda tem ruas com proibição de parada, sobretudo onde há escolas e os pais não podem deixar de estacionar por alguns minutos. Com tanta proibição e sem que a prefeitura ofereça locais de estacionamento o motorista é levado a cometer faltas.”

Uma fachada feia
Observando, ontem, inúmeras imagens da fachada da Igreja da Conceição da Praia, na TV, notei que ela está por merecer uma boa limpeza, pelo menos. Do jeito que está, pega mal.

Vida após a morte
Na TV, uma coleguinha jornalista narra a história de um crime e, a certa altura, referindo-se à vítima fatal, diz que “na época, ela tinha 20 anos.” Ora, que idade terá agora, cara amiga?

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