Com a chegada da festa de Natal, muitos
brasileiros enfeitam as casas com as luzes pisca-pisca. É preciso, no entanto,
tomar alguns cuidados como, por exemplo, com o uso prolongado, que pode
provocar aquecimento ou derretimento dos produtos e um curto-circuito.
Segundo o especialista em eficiência
energética da Enel Brasil, Marcony Melo, quando os produtos são utilizados por
muitos anos, em especial em áreas externas, sofrem ressecamento, o que eleva o
risco de um acidente. A recomendação é que o consumidor substitua os
pisca-pisca com luzes incandescentes por luminárias de LED (lâmpadas frias),
que aquecem menos e podem significar economia de energia de até 80%. Outra dica
é verificar se os produtos têm selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
e Tecnologia (Inmetro).
“Muitas pessoas não atentam para isso
[desperdício de energia], ligam os conjuntos de luzes pisca-pisca às 18h e vão
desligar às 6h do dia seguinte”, disse o engenheiro da Enel Brasil,
controladora das distribuidoras de energia Ampla e Coelce, do Rio de Janeiro e
do Ceará.
Economia de
energia
Na hora da compra, Marcony Melo orienta o
consumidor a identificar a potência das luzes em watts. Quanto maior for a
potência, maior é o consumo. Considerando um conjunto de 100 pisca-piscas com
50 watts de potência, o consumo mensal será 16,5 kilowatts (KW). Se a luminária
permanecer ligada por 11 horas diárias, pode significar um incremento de R$
12,93 na conta de energia. A estimativa considera a tarifa residencial adotada
pela Ampla no Rio de Janeiro. (Agência Brasil)
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