A lenda pode ter se baseado em parte sobre
a figura histórica de São Nicolau, e em parte a uma figura similar do folclore
grego e bizantino, Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1.º de janeiro, é
considerado a época de troca de presentes na Grécia. O personagem Papai Noel ou Pai
Noel (Noel
é natal em francês), foi
inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau
costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras.
Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi
declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua
transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha, onde ganhou o nome de
Santa Claus, e daí correu o mundo inteiro.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado
com trajes de bispo, atualmente Papai
Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba
branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças
vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se
tornou popular nos EUA e Canadá no século XX devido à influência da Coca-Cola,
que na época lançou um comercial do “bom velhinho” com as vestes vermelhas.
Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo
Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas
montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa
Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras que puxam o
seu trenó. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor
do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega
presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas
bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças mal comportadas, na noite da véspera
de Natal.
Há bastante tempo existe certa oposição a que se
ensine crianças a acreditar em Papai Noel. Alguns cristãos dizem que a tradição
de Papai Noel desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal.
Outros críticos sentem que Papai Noel é uma mentira elaborada e que é
eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência.
Ainda outros se opõem a Papai Noel como um símbolo da comercialização do Natal,
ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais.
A troca de presentes à época das
comemorações pelo nascimento do Cristo, deve-se à lenda cristã de que três reis
foram até o estábulo onde nascera o menino Jesus, que estaria fadado a ser o
Rei dos Judeus, e levaram-lhe presentes: Ouro, mirra e incenso. Erroneamente
atribui-se à igreja Católica o estímulo à troca de presentes e à figura do
Papai Noel. Pelo Contrário, os líderes católicos em todo o mundo instruem os
fiéis a que valorizem mais a figura do aniversariante, Jesus Cristo, refletindo
sobre os seus ensinamentos e agindo em acordo com eles não só no dia 25 de
dezembro, mas durante o ano todo.
O problema é essa tendência que temos a
valorizar futilidades em detrimento de coisas importantes. O próprio Jesus, ao
chegar ao templo em Jerusalém, e ver tantos mercadores (camelôs) vendendo
lembrancinhas em seu nome, perdeu as estribeiras e tomando do chicote passou a
chicotear os “vendilhões do templo” e quebrar suas barracas, desautorizando
veementemente o estimulo do comércio em seu nome. Deus é imaterial (espírito) e
não se confunde com dinheiro (matéria). Por isso mesmo, quando perguntaram a
Jesus se deveriam pagar tributos a Roma, ele foi bem claro: O rosto estampado
nas moedas é o de César. Portanto, a César o que é de Cesar e a Deus o que é de
Deus.
Entretanto, não podemos invalidar a
alegria das crianças ao receber presentes no dia de Natal. Mas, sem mentiras.
Tão logo a criança alcance idade para entender que Papai Noel é só um símbolo,
uma lenda natalina inspirada em homens bons, isso deve ser ensinado a elas.
Inclusive, frisando que nem todas as crianças recebem presentes, pois nem sempre
seus pais podem compra-los, e que, quando isso acontece, buscam compensar com
amor, com carinho, alegria e brincadeiras, interagindo mais com elas em seu
mundinho de fantasias.
E aqueles que podem comprar muitos
presentes, comprem alguns extras e levem seus filhos com vocês para doar
àquelas crianças que não tiveram essa alegria naquele dia. Vão mais além.
Convidem pessoas solitárias a compartilharem das suas ceias, visitem enfermos,
consolem os que perderam entes queridos, enfim, sejam cristãos de verdade nestes
tempos de Natal.
Jesus, penhoradamente, lhes será grato.
Feliz Natal!
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