Uma nova terapia genética permitiu
modificar células de câncer de próstata para que o corpo do paciente possa
atacá-las e matá-las.
A
técnica descoberta por cientistas americanos induz o tumor a se autodestruir -
daí o nome "terapia do gene suicida".
A pesquisa identificou um aumento
de 20% no índice de sobrevivência de pacientes com câncer de próstata
após cinco anos de tratamento.
Mas um especialista em câncer consultado
pela BBC disse que estudos adicionais são necessários para comprovar a eficácia
do tratamento.
No
Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais frequente entre homens,
atrás apenas do câncer de pele não melanoma. É também o sexto tipo mais comum
no mundo e o mais prevalente em homens - representa cerca de 10% do
total de cânceres.
O estudo, conduzido por pesquisadores do
Hospital Metodista de Houston, no Texas, parece mostrar que essa "terapia
do gene suicida", combinada com radioterapia, pode ser um tratamento
promissor para o câncer de próstata no futuro.
A técnica envolve a modificação
genética de células cancerosas, que passam a emitir um
"sinal" ao sistema imunológico para atacá-las.
Em
geral, o corpo não reconhece células cancerosas como inimigas,
porque elas se desenvolvem a partir de células saudáveis comuns.
Diferentemente
de uma infecção, que motiva reação do corpo, o sistema imunológico não reage
para matar células cancerosas.
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