sexta-feira, 27 de março de 2009

RAPOSA SERRA DO SOL

Erro de lesa-pátria Doc. Nº 61/2009 www.fortalweb.com.br/guararapes

É, hoje, a notícia que mais preocupa os brasileiros que têm sentido na Soberania do País: o STF manteve válida, por expressiva maioria – somente um voto contrário - a demarcação, em terra contínua, decretada pelo presidente da República, em abril 2005, da terra indígena RAPOSA SERRA DO SOL. O mal está feito, embora as pretensões dos índios ficassem restringidas pelas 19 condições estabelecidas pelo Tribunal.
O Supremo determinou, também, a saída dos arrozeiros e outros não-índios, quetrabalhem ou vivam na área da reserva. O presidente do STF, acanhado, diz que "a utilização das terras deve ser limitada, com respeito ao meio ambiente e às riquezas naturais, e também com a presença de forças, policiais e Armadas".
A saída dos não-índios não está ainda definida, ficando incumbido de fazê-lo o ministro relator da ação, Carlos Ayres Britto, que, ao que também se noticia, acertará prazos e detalhes com o ministro da Justiça, este que foi o grande defensor da reserva contínua e até irritantemente parcial quanto à condução das ações da Polícia Federal e de sua outra polícia, uma "polícia especial", a chamada Força Nacional de Segurança.
Preocupado, decerto, ele já teme, em suas declarações recentes sobre o assunto, uma "postura de insurreição contra o Estado que seria promovido pela violência" se a desocupação não for pacífica. (Folha de S. Paulo, 19.03.2009).
Mas, cinco considerações precisam ser feitas sobre a decisão, no mínimo,impatriótica:
1ª.) O Brasil abandona, de vez, sua tradicional política de integração dosindígenas à comunidade nacional, preconizada e praticada pelo grandebrasileiro - um índio-descendente integrado - o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon; e defendida pelo Presidente Médici, com a convicção de um elevado sentido de Pátria soberana, quando repetia - e praticava - o que se tornou o lema do PROJETO RONDON : "Integrar para não entregar".
2ª.) A decisão atendeu, servilmente, aos objetivos de países hegemônicos, que, sempre, desde a colonização, pretendem, sem disfarces, apossar-se da AMAZÔNIA ou, pelo menos, das riquezas que ela encerra, necessárias à sua manutenção de Poder; e, simultaneamente, evitar o surgimento de um novo Poder concorrente, um Brasil desenvolvido, principalmente no aproveitamento sustentável daquela mais rica região do mundo. A demarcação da reserva foi conseguida pelo trabalho insólito de ONGs estrangeiras, à frente a Survival International, criada pelo Príncipe Phillip, na Casa de Windsor, inicialmente para conseguir o absurdo sem nome da demarcação da reservadita Ianomâmi, e depois continuar para conquistar, como agora o fez, a RAPOSA SERRA DO SOL. Ação esta reforçada com a ameaça que foi a presença do Príncipe Charles no Brasil, inclusive na AMAZÔNIA, justamente no momento em que o STF iria decidir a matéria. Vitória completa, à traição do Poder Judiciário, submisso a um presidente sem visão estratégica, mas que foi quem nomeou, em maioria, os gratos ministros para o rendoso posto.
3ª.) Indica-se necessário modernizar a nossa Constituição Federal, acabando-se com a nomeação dos ministros do STF pelo presidente da República, passando a serem eleitos por magistrados, do próprio Poder Judiciário, conforme regulamentasse o Congresso Nacional.
4ª.) Registre-se que as Forças Armadas - maiores responsáveis pela integridade do território - sempre se mostraram contrárias à demarcação como foi feita, fieis ao seu destacado papel na formação histórica da Nação Brasileira e na defesa da sua Soberania.
5ª.) A solução do STF, a nosso ver, foi um crasso erro de lesa-pátria. A História certamente julgará, pelo que poderá decorrer, que não foi somente um ERRO, mas sim um imperdoável porque irreparável CRIME DE LESA-PÁTRIA.

24 DE MARÇO DE 2009

VIDA À VERDADE! MORTE À MENTIRA!

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