sexta-feira, 5 de março de 2010




O terror dos locutores
O jogador Edu Dracena é o terror dos locutores esportivos. Volta e meia tem um embolando a língua na hora de dizer o nome do rapaz. Eu quase morro de rir outro dia, quando ouvi o Galvão Urubueno, do alto da sua bossalidade, reclamando do nome do Edu e até pedindo que ele mudasse o nome. Quer saber Galvão? Você pode chamar ele só de Edu. Com rima, inclusive.

Desaparecidos
Ouvi esta semana uma ambientalista se queixando, após a apreensão de pássaros silvestres que estavam sendo vendidos na famigerada “Feira do Rolo”. “É triste saber que muitas dessas aves foram retiradas do seus ninhos, e quando as mães voltam não encontram seus filhos”. É realmente uma pena, dona. Mas, a senhora já pensou em quantas mulheres voltam do trabalho para casa e não encontram seus filhos?

Seu Lunga nela

Esta semana assistia a um filme na TV e ouvi o seguinte diálogo entre um homem e uma mulher:
Homem – Eu já lhe contei que um dia quase me afoguei?
Mulher – Não.
Homem – Pois é. Eu estava nadando na praia, distraído, e quando percebi estava bem afastado e estava cansado demais para voltar.
Mulher – Você se afogou?

Fotos
Diversas assessorias de comunicação, de órgãos, empresas ou instituições, costumam me enviar releases, todos acompanhados de fotos. Inclusive, recebo o boletim diário da Prefeitura, que chega recheado de fotos. Curiosamente, os boletins da Câmara Municipal, que também recebo, não traz fotos anexas. Será que os vereadores e autoridades que freqüentam aquela Casa da Cidadania não são fotogênicos?

Contrapé
Quem me conhece sabe que dificilmente eu sou surpreendido. Isso porque eu costumo observar o que acontece à minha volta e, às vezes, faço previsões, que ninguém em sã consciência faria, e que dão certo. Eu tenho uma idéia muito clara sobre o sujo jogo da política em Feira de Santana, embora não divulgue, até porque sei de coisas que, se publicadas, não fariam bem à minha saúde. Mas, essa do deputado Fernando de Fabinho ir parar nos braços do PT, eu dou a mão à palmatória. Me pegou no contrapé.

Saber das coisas

Em Feira de Santana, com seus cerca de 600 mil habitantes, parece ser uma metrópole. Mas não é. Continua provinciana. Aqui se sabe de tudo e todos. Aqui todo mundo me conhece e eu conheço todo mundo. A diferença é que todo mundo fala de mim, mas, embora eu tenha o que falar, eu não falo de todo mundo. E se não puder falar bem, mal também não falo. Aqui todo mundo sabe quem é casado com quem, quem está comendo a mulher de quem, quem está negociando com o que, quem está queimando a rosca, quem tem dinheiro e quem não tem, quem é ladrão e assassino e quem não é. Mas todo mundo só fala dessas coisas a boca pequena, em roda de comadres. Ora, se todo mundo sabe de tudo, sabe quem é quem, porque então não abre a boca, chuta o pau da barraca, pra ver se bota ordem nesta zona? Estão esperando que eu diga? Esperem um pouco mais, porque eu sei, mas não digo. Rê, rê, rê...

Philosopher
Vivemos num mundo onde precisamos nos esconder para fazer amor, enquanto a violência é praticada em plena luz do dia. (John Lennon)

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Por hoje é só que agora eu vou ali saber das últimas fofocas da “Província do Sertão”

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