
Em todas as reportagens de TV sobre falta d’água gerada por manobras das
 distribuidoras a fim de reduzir o consumo, seja em Belo Horizonte, São 
Paulo etc., a periferia é sempre quem sofre. Em Salvador a situação é a 
mesma. Por que será que nunca falta água, por exemplo, na Pituba, 
Itaigara e outros bairros classe A? Fica no ar a perguntinha 
socrática...
Uma carga muito perigosa
Dantes levantando a bandeira contra o transporte perigoso de botijões
 de gás, as próprias grandes distribuidoras do produto, hoje, utilizam 
motos para tal, algumas carregando até quatro ou mais recipientes e 
pilotadas em alta velocidade por entre os outros veículos do trânsito.
Especialista em combate ao fogo e sinistros semelhantes, meu amigo 
Carlos Hupsel faz uma advertência: “Além das motos, há uma outra grande 
imprudência: são pequenos caminhões lotados de botijões que circulam 
pela cidade. A questão, é que as
laterais desses veículos vão só até um pouco acima da metade dos 
botijões. Dizem que são construídos assim para facilitar a retirada pelo
 entregador. Ora, num solavanco maior (lombada, depressão, buraco, 
etc.), um botijão assim transportado poderá ser arremessado em cima de 
um carro, ou até mesmo de uma pessoa. 
No caso de uma batida com outro veículo, nem é bom pensar no que poderia
 acontecer, com botijões ‘voando’ pra todos os lados.” Pois é: trata-se 
de uma situação que merece séria fiscalização. Ou vamos esperar uma 
tragédia?
Maconha em casa
A imensa dificuldade para a importação do canabiol, remédio produzido
 a partir da maconha e que literalmente acaba com  as crises convulsivas
 de quem sofre de epilepsia e outras doenças do tipo, tem levado à 
produção semi-artesanal da substância no Brasil.
Hoje, são muitos os pequenos laboratórios, inclusive caseiros, que 
fabricam o canabiol no País, o que é ilegal, inclusive porque, claro, 
tem que haver a manipulação da maconha para essa produção.
Conder esclarece
Sobre nota desta coluna a respeito da situação da Baixa dos Sapateiros, recebemos dca Conder os seguintes esclarecimentos:     
"A Diretoria do Centro Antigo de Salvador (Dircas), da Companhia de 
Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsável pelo 
projeto de Requalificação Urbana da Baixa dos Sapateiros, esclarece que o
 asfalto em alguns pontos da avenida J.J. Seabra vem cedendo em função 
da fuga de material (areia, terra, aterro) da galeria de drenagem 
pluvial – de responsabilidade do município, o que vem provocando também a
 abertura de buracos na pista. A Dircas/Conder já enviou ofícios à 
Prefeitura de Salvador solicitando a limpeza e reparação das galerias. 
Em decorrência das fortes chuvas, neste mês de abril, a equipe técnica 
da Dircas/Conder está em alerta para realizar o levantamento da área, 
avaliar os estragos e providenciar a recuperação dos locais que foram 
afetados."
E por falar em tragédia...
Logo após o incêndio da boate Kiss, em 2013, na cidade de Santa Maria
 (RS), matando 242 pessoas, houve uma comoção nacional e muito se falou 
em fiscalizar boates e outras casas noturnas para forçar que seguissem 
as normas básicas de segurança.
No entanto, como costuma acontecer, o assunto esfriou e, hoje, não se 
sabe exatamente qual é a situação. Pelo que consta, ainda há muitos 
estabelecimentos que relaxam nesta segurança. Em Salvador tem sido feita
 alguma fiscalização? Hum...
Não dá trégua 
Dos freqüentadores do Teatro Castro Alves aos fieis que vão ao 
Bonfim, as queixas são idênticas: na sua sanha avassaladora e engordar 
os caixas da prefeitura, a Transalvador vem multando carros à noite e 
aos domingos, esvaziando o TCA e reduzindo a quantidade de fieis nas 
missas do Bonfim. Quanta maldade!
Desculpas patéticas 
Dezenas de bilhões de reais foram pelo ralo do petrolão, praticamente
 destruíram a Petrobras, e agora vêm com pedidos de desculpas. Ah, batam
 um abacate! O que se quer ver mesmo é o dinheiro de volta aos cofres 
públicos e punição exemplar para TODOS os envolvidos, inclusive 
políticos. Ora, ora...
 
 
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