
“Gostava de estar no campo para poder gostar de estar na cidade." (Fernando Pessoa)
Apartheid soteropolitano
Recentemente comentei aqui sobre o policiamento perfeito, com PMs e guardas municipais, na Barra, enquanto outros bairros da cidade sofrem com a carência absoluta de segurança (citei Lapinha, Liberdade, Barbalho, Castelo Branco, entre outros). Na Barra – e outros locais ditos nobres – a Polícia vai para dar segurança, e nos bairros pobres, chega para espancar, xingar e até matar.
Pois bem: no que tange às grandes obras na cidade, estamos também a viver um certo apartheid. Na orla, onde há perspectivas de grandes investimentos em hoteis, turismo em geral, muitas e belas obras. Na periferia, a ausência de um ritmo condizente de obras para os mais humildes. E um dos resultados foi a tragédia que a cidade viveu anteontem. Nada mais a declarar.
Adeus à reforma (I)
Transcrevo trechos de elucidativo artigo publicado pelo jornalista Carlos Chagas, ontem, no blog Tribuna da Imprensa: “De repente, salta aos olhos que não haverá reforma política, por mais que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anuncie uma semana de esforço concentrado para votação das diversas propostas. A razão é simples: partidos, grupos partidários e até parlamentares isolados discordam mais do que concordam com as mudanças debatidas.”
Adeus à reforma (II)
E prossegue: “Se estão a favor de determinado projeto, com mais intensidade ficam contra outros, mesmo trocando de posição a cada análise. Vale o interesse pessoal em cada discussão, pois todos analisam apenas os benefícios e os malefícios projetados para as próximas eleições.”
Adeus à reforma (III)
Finalizando: “O sonho acabou. Apesar de no Senado uma ou outra reforma haver sido aprovada, é na Câmara que residem as resistências. O que favorece a minoria prejudica a maioria, em cada caso especifico.Vale alinhar o que não será aprovado, precisamente o cerne da reforma política.”
Treinando para a mídia
Duas profissionais com vasta experiência em comunicação vão ministrar os Cursos de Media Training e Oratória, no próximo dia 16 de maio, sábado, das 9 às 18 horas, em Salvador. Coordenado pela jornalista e diretora executiva da Lume Comunicação Integrada, Cristina Barude, que também é instrutora do curso, o treinamento contará ainda com a mestra em fonoaudiologia Daniela Santos.
O curso é voltado a empresários, políticos, profissionais liberais, executivos e estudantes e será realizado no Edifício Esplanada Tower, avenida Tancredo Neves, em Salvador.
Panela depressão
A presidente Dilma não fará pronunciamento no Dia do Trabalho.
Vai se limitar a mandar mensagem pelas redes sociais. Pelo visto ela anda deprimida com a possibilidade de novo panelaço durante a fala na TV.
Sinal dos tempos. E haja depressão.
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