
E-mails e outros “bichos”
Em 2001, a
consultora irlandesa Clare Burge voltou de umas férias de dez dias e encontrou
10 mil novos e-mails em sua caixa de entrada.
Ela então decidiu fazer uma experiência radical:
ficar um ano inteiro sem usar o correio eletrônico. Acionou uma resposta
automática em suas contas de casa e do trabalho, pedindo para que as pessoas
ligassem se precisassem falar com ela. Foi algo que transformou sua vida. “O
e-mail é uma ferramenta muito egoísta. As pessoas despejam tarefas na caixa de
entrada das outras sem nem pensar se estão incomodando. Você se torna um
escravo do Inbox, checando seus e-mails da hora que acorda ao momento de se
deitar”, diz ela. Eu concordo. E ela não citou ainda o fato de que o e-mail e
redes sociais afastam as pessoas do convívio. Quer falar comigo? Me ligue. Quer
me ver? Venha até a minha casa ou marque um encontro em algum lugar. Se sentar
a uma mesa junto comigo e ficar manuseando o celular, eu me levanto e deixo
você sozinho.
“Herança maldita”
“A verdade é que o governador pegou uma
bomba chiando, o estado quebrado. E, por dever lealdade ao seu padrinho Jaques
Wagner, ele se sente incomodado e desconfortável em dizer publicamente como se encontra
o erário baiano. Esta é a verdadeira herança maldita”. Palavras do deputado
Carlos Geilson em pronunciamento na Alba. Ele lembrou do caos da saúde na
Bahia, e disse que o problema está tão insustentável que o atual secretário de
Saúde, Fábio Villas Boas, não está poupando críticas veladas à antiga gestão. Mas, eu disse... Usei este espaço diversas
vezes para falar que Jorge estava entrando de Sola e acabando com a Saúde no
Estado.
Vaidade. Tudo é vaidade
O Brasil se destaca como o segundo maior
do mundo no mercado pet (animais domésticos), com movimentação de cerca de R$
15 bilhões por ano e perdendo só para os EUA, que é o campeão. Está também na
segunda posição em comércio de produtos e serviços de beleza e também em
cirurgias plásticas. Pelo menos isso indica que ainda não perdemos nossa
autoestima nem a ternura, apesar dos pesares.
Vínculos, veículos
e vincos
Falei aqui do radialista que falou que
“vincula” comerciais no seu programa. O certo é “veicular”. Mas, eu também
cometi uma gafe na nota, dizendo “quem vincula é o ferro de passar que faz o
vinco na calça. Errado, o ferro “vinca”, faz o vinco na roupa. Vincular significa
criar laços, ter afinidade com alguém ou alguma coisa. Mas o curioso é que
ninguém parece ter percebido meu erro, porque ninguém me ligou ou me escreveu
para me sacanear, como acontece nestes casos.
Escolinha (Pra
descontrair)
O professor Raimundo perguntou a dona Manuela D’Além Mar, “quando foi que os índios comeram o Bispo Sardinha”. A resposta veio na ponta da língua: “Provavelmente, na Semana Santa”. E eu, por absoluta falta do que fazer (ser aposentado é ótimo), fiquei imaginando as respostas que outros alunos da “Escolinha” dariam para a mesma pergunta. Vamos lá:
Dona Cacillllda: “Se eu estivesse
lá, eles não precisariam ter feito isso”.
Seu Peru: “Ora, teacher. Eu
nem sabia que o reverendíssimo pertencia à nossa irmandade".
Dona Bela: “Indecentes! Imorais!
Eles só pensam... naquilo”!
Paulo Cintura: “Os índios sabem
das coisas. Sardinha é bom para a saúde, tem muito ômega 3. E saúde é o que
interessa, o resto não tem pressa”.
Joselino Barbacena: “Joselino não
sabe. Faltou à aula neste dia”.
Seu Boneco: “Comeram
Sardinha no almoço, chefia. Na merenda foi piaba”.
Seu Patropi: “Sei lá. Entende? Mas, já que o senhor falou
nisso, posso sair mais cedo hoje”?
Seu Maçarico (Costinha): “O senhor disse
‘índios’. Então, não foi um almoço, foi uma suruba”
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Por hoje é só que
agora eu vou ali cuidar de meu cachorrinho que está dodói
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