Cada um feliz ao seu modo, dentro da sua realidade. Alguém já disse que “a felicidade é uma calça velha, azul e desbotada”. Pode ser também, para alguns. Antes de tudo, para ser feliz é preciso se ter paz. Paz em casa, paz no trabalho, na escola, nas ruas, onde quer que se esteja. Ser sincero e fiel aos seus princípios é uma forma de ser feliz. A pessoa que age de acordo com o que pensa e diz, é uma pessoa feliz, pois não vive de aparências, mentiras e ilusões.
Pode parecer fácil, mas não é. A maioria das pessoas bem que gostaria de dizer o que pensa e agir de acordo, mas existem tabus, dogmas, preconceitos e compromissos que não permitem que elas sejam assim. E aí vêm a frustração, a resignação, o mau humor, a inveja, a raiva e todo tipo de sentimentos ruins. E aí não dá pra ser feliz.
É necessário que se saiba também que a felicidade não é linear e plena. Os momentos felizes se alternam com momentos de tristeza e dor. Gibran diz que “felicidade e tristeza andam lado a lado. Enquanto uma senta à nossa mesa, a outra repousa em nossa cama”. Assim como a verdade não é absoluta, a felicidade também não.
A felicidade para aquele meu amigo é ter um carro novo. Tudo depende do modo como encaramos a nossa existência. Creio que o primeiro passo em direção à felicidade seja descobrir qual o nosso lugar e qual o nosso papel neste mundo. Onde nascemos, onde vivemos, como vivemos, qual a nossa raça, credo e condição social. Depois disso, buscar ser feliz com o que somos, respeitando os diferentes e as diferenças, dando e cobrando respeito a todos que nos cercam.
Feito isso, vamos escolher uma profissão para a qual tenhamos vocação, e não aquela que “tá dando mais dinheiro”. Porque seguindo esse caminho, corremos o risco de nos tornarmos profissionais medíocres, frustrados e infelizes com a profissão que escolhemos. Quem gosta do que faz, mesmo que não ganhe muito dinheiro, faz com amor e perfeição. Faz melhor.
Outro passo decisivo é o casamento. Quem casa por dinheiro tem todas as possibilidades de ser infeliz no casamento. E é daí que surge a traição, o desamor pelos filhos, os conflitos familiares. Quem casa por amor, não corre este risco. Sei que muita gente vai se zangar comigo, mas eu vou dizer: Faça sexo, seguro, antes de casar. Porque se o casal for incompatível na cama, com certeza vai acabar se separando um dia ou viver infeliz pelo resto da vida.
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