1º) Quando entramos na faixa da impaciência.
A sabedoria popular alerta para o fato de que a pressa é inimiga da perfeição. E se existe pressa, é porque algo que deveria ter sido feito hoje, foi deixado para amanhã. Pressa, impaciência, leva a irritação, intolerância e desespero, principais causas de beligerâncias mesmo entre amigos e irmãos. Se a impaciência e a pressa me assoma, eu lembro dos versos de Almir Sater e Renato Teixeira; “Ando devagar porque já tive pressa, e carrego este sorriso porque já chorei demais”. Diante da pressa, da impaciência, o melhor é parar, respirar fundo e deixar a coisa fluir naturalmente porque até mesmo o tempo trata de encontrar um solução para o problema.
2º) Quando acreditamos que a nossa dor é a maior.

3º) Quando passamos a ver ingratidão nos amigos.
Jesus nos ensinou a dar sem nada esperar em troca. Quando damos algo a quem precisa, este gesto tem que partir de dentro do coração, com amor e desprendimento. E assim estaremos cumprindo o mandamento maior: “Ama ao teu próximo como a ti mesmo”.
4º) Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros.
A maldade parece ser inata no coração dos homens. Mas, com estudo, auto conhecimento e evolução espiritual ela vai se dissipando até que nos tornemos seres melhores, que podemos até reconhecer a maldade nas atitudes dos outros, mas que sabemos como nos defender dela. O mal se paga com o bem.
5º) Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa.

6º) Quando reclamamos apreço e reconhecimento.
Esse comportamento é típico de gente mimada, acostumada a receber um doce a cada tarefa realizada. Acreditam que o mundo lhes deve alguma coisa e estão sempre a reclamar recompensas por fazer o que tem que ser feito. É como aquela criança que exige dos pais um presente por ter o “trabalho” de estudar. Não sabem que o melhor presente que podemos receber parte de nós mesmos, quando nos sentimos felizes a cada tarefa bem realizada.
7º) Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo.
Preguiça. Um dos sete Pecados Capitais. Entre os Maias a preguiça e o ócio eram punidos com a morte. É verdade que existe muito trabalhador explorado. Mas quem passa a vida reclamado do seu trabalho é uma pessoa acomodada, incapaz de qualquer esforço para melhorar sua própria vida.
8º) Quando passamos o dia a exigir esforço, sem prestar o mais leve serviço.
Quando isso acontece é porque passamos a nos sentir superiores aos outros. Não compartilhamos mais nada, nem mesmo o trabalho a ser feito. Sempre esperamos que alguém o faça por nós. Pode juntar vaidade, soberba, orgulho e preguiça que vai dar no mesmo. O melhor a fazer com pessoas assim é alijá-las do nosso convívio, até que nos reconheçam como iguais e partilhe igualmente conosco de todos os momentos. Os bons e os ruins.
9º) Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através da gota de álcool ou da pitada de entorpecente.

10º) Quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Isso está contido no 7º e 8º itens. Mas eu posso acrescentar que as pessoas estão mais preocupadas com direitos do que com deveres. E se esquecem de uma regra básica da educação moral e cívica, que diz que o direito de um termina quando começa o do outro.
“Toda vez que um desses sinais surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de parar no socorro da prece ou na luz do discernimento”.
Como eu disse: Vigiai e orai, para reconhecer e enfrentar com sabedoria os problemas que surgem na nossa caminhada por esse vale de lágrimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário