sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012




Liberdade de expressão
Os Estados Unidos estão dando provas de que o país não é lá estes paraísos de liberdade e democracia. Estão cercando os usuários da Internet criando leis sob o pretexto de proteger direitos autorais contra a pirataria, mas, na verdade, está cerceando a liberdade de expressão que grassa nas redes sociais. Perceberam quão poderosa é esta ferramenta que leva informação em tempo real à populações do mundo todo, exceto naqueles países de regime totalitário, onde os governos são donos das pessoas. E só os idiotas não sabem que os Estados Unidos sempre desejaram o domínio mundial e não respeitam nada nem ninguém para atingir seus objetivos. Ainda é tempo de acordar e reagir. Vejam essa opinião, que me chegou, infelizmente sem assinatura, mas muito verdadeira: “Para fazer ‘a revolução’, não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa ‘arma’, são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar. Tá na sua mão.  Na nossa mão. Seja bastante coerente”.

Greve I
O comentário que fiz esta semana no programa Bom Dia Feira, da Rádio Princesa FM, e que publiquei neste blog terça-feira passada, e hoje no jornal NoiteDia, faz um retrato fiel do caráter (ou da falta de) dos políticos. Com dados que colhi de artigos publicados por Josias de Souza, articulista da Folha de São Paulo, faço um comparativo do que foi a greve da PM em 2001, quando César Borges era vereador, e da atual greve, no governo Wagner. O que disseram Wagner e Lula em 2001, sobre a greve, não vale para hoje, como também não vale hoje para César Borges, o que ele disse antes. E vocês ainda querem que eu acredite em políticos e governos. Eu ainda acredito em algumas pessoas, mas sempre desconfiando.

Greve II
O flagrante dado no líder da greve da PM, Marcos Prisco, tramando atos de vandalismo por telefone para jogar a opinião pública contra o governo me fez lembrar um antigo chefe de uma empresa em que trabalhei. Ele dizia ao pessoal que costumava inventar desculpas para faltar ao trabalho, o seguinte: “Não se ausente muito do seu posto de trabalho para que as pessoas não percebam a falta que você não faz”. Os policias sabem que com ou sem eles nas ruas, a insegurança é quase a mesma para a população. Em alguns casos, eles mesmos promovem a insegurança e a violência contra a população. Por isso se mascararam e foram às ruas realizar atos de vandalismo e causar pânico nas pessoas, tentando mostrar que eles nos fazem falta. Fazem pouca ou nenhuma falta. 

Pesquisa 
O governador Jaques Wagner mostrou a deputados pesquisas internas com o quadro atual para eleição de prefeito nas principais cidades baianas. ACM Neto (DEM) lidera em Salvador, com 36%, seguido de Lídice da Mata (PSB), com 17%, Nelson Pelegrino (PT), com 14%, e Alice Portugal (PCdoB), que tem 9%. Em Feira de Santana, o cenário é contrariamente avassalador.
(Fonte : http://www.porescrito.com.br/)

IncoerênciaI
Quando de uma greve de professores em Feira de Santana, o então prefeito José Ronaldo alegava que não poderia atender a todas as reivindicações, porque o orçamento municipal já estava no “limite prudencial” da Lei de Responsabilidade Fiscal. Naquela oportunidade, a oposição não aceitava o argumento. Agora, em frente à greve da PM, o governador Wagner utiliza o mesmo argumento para não atender a toda a pauta de reivindicações, os mesmo políticos que criticaram Ronaldo, aceitam o argumento do governador.

Incoerência II
Quando os Sem Terra acamparam no Centro Administrativo da Bahia, o governador recomendou que se negociasse a retirada, e gastou uma fortuna em alimentos para os Sem Terra. No caso dos PMs acampados na Assembléia Legislativa, a ordem foi cortar a luz e a água, e não permitir a entrada de alimentos.

Não pode I
Uma senhora procurou um posto de saúde para vacinar o filho. Era uma destas vacinas que o governo diz que é obrigatória e que se encontra em qualquer unidade de saúde. Ela passou por diversos postos de saúde sem encontrar a tal vacina. Quando finalmente encontrou um que tinha, não tinha seringa para aplicar. Ela argumentou que isto não seria um problema, pois ela poderia ir a uma farmácia próxima e comprar uma seringa descartável. Foi informada que não poderia dar a vacina com uma seringa comprada por ela. Pode?

Não pode II
Eu tenho um amigo que, como eu, odeia gente que diz “não pode”, antes mesmo de tentar. Claro que pode. Tudo pode. Algumas coisas são mais fáceis e outras mais difíceis, mas podem ser feitas. Se todo mundo desistisse antes de tentar, nada das maravilhas da ciência que temos hoje existiriam. O que não pode é se ter má vontade e preguiça. Diz-se que para tudo no mundo tem jeito, menos para a morte. Mas Jesus provou que até para morte tem jeito, e ressuscitou. Tá certo, ele não ensinou o truque pra gente, mas provou que pode.

Inveja
Uma funcionária de uma empresa instalada aqui em Feira de Santana usou a rede social para desancar os baianos, chamando-os de preguiçosos e coisas tais que já estamos acostumados a ouvir dos sulistas. Eu não entendo o que ela está fazendo aqui na Bahia, já que odeia tanto os baianos. Se tivesse bom caráter e amor próprio, voltaria para sua terra, deixando-nos com nossa alegria e nossa preguiça que tanta inveja causa aos sulistas. Tem até estória de um paulista que ao ver um baiano deitado numa rede (ninguém é de ferro), disse-lhe que a preguiça é um dos sete pecados capitais. O baiano deu o troco: “Oxente, meu Rei! E a Inveja também não é”?

Estrela
Diz-se que baiano não nasce, estréia. E um publicitário baiano radicado no Sul, numa roda de amigos, enaltecia as belezas naturais da sua terra, e a alegria e musicalidade do seu povo, quando foi questionado por um sulista, com a sutiliza de um elefante: “Se a Bahia é tão boa, por que você não ficou lá”? Os orixás não abandonam seus filhos e a resposta veio como uma luz no seu cérebro: “Porque lá todo mundo é estrela, e eu não brilho”. Tomou!

Pára choque de caminhão
“Homem é como lata, uma chuta, outra cata” (Coletado pela professora Lélia Vitor)

Philosopher
“Greve no governo dos outros é refresco”. (Josias de Souza, jornalista)

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Por hoje é só que agora eu vou ali me espichar numa rede cearense porque já trabalhei demais hoje, oxente.

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