sexta-feira, 9 de julho de 2010

Estão me fazendo de palhaço




O consumidor ou usuário de serviços públicos no Brasil são constantemente desrespeitados, maltratados, ofendidos, agredidos, desprezados, por quem lhe deveria atender bem, pois, para isso é pago. Nos serviços públicos a tal da estabilidade adquirida, que impede que maus funcionários possam ser demitidos, faz com os mesmos, seguros de que podem agir impunemente, destratem os usuários dos serviços, cidadãos que pagam impostos, que pagam os seus salários e que são, consequentemente, seus patrões. Inclusos aí, também, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente da República.
Os serviços públicos prestados por empresas terceirizadas pelo poder público, como telefônicas, transportes coletivos, distribuidores de água e energia, correios, etc., são ruins e os consumidores e usuários são constantemente lesados. Como existem monopólios, e pouco ou nenhum controle do governo, agem impunemente, deixando os cidadãos a ver navios.
Na propaganda governamental o Brasil, e particularmente a Bahia, aparecem como verdadeiros paraísos, onde os cidadãos têm amplo acesso a educação, moradia, saúde e toda a infra estrutura necessária para que possam trabalhar e produzir sem percalços. Mas, na prática, não é o que acontece.
Vai começar o horário eleitoral e vem aí mais uma eleição. Dessa vez para deputados, senadores e presidente. É a hora do ‘promotation’, ‘enrolation’, ‘embromation’, e outros ‘ations’, tudo objetivando cargos no governo, onde rola solto o ‘roubolation’.
Faz lembrar antigo quadro humorístico da TV, onde um cidadão vestido de palhaço, sempre que era abordado sobre o porque daquela fantasia fora de hora, falava das suas desventuras ao tentar fazer valer os seus direitos, e repetia o bordão: “Eu não sou palhaço. Estão me fazendo de palhaço”!
Solução existe. Depende da vontade da população em mudar este estado de coisas.

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