Foi Pelé quem disse que
homenagens se presta em vida, porque depois de morto o homenageado não vai
saborear o momento de ter suas virtudes e feitos reconhecidos pelos seus
semelhantes. E eu concordo. Segundo a Bíblia, quem busca reconhecimento ou
recompensa na vida terrena, não receberá nos céus, porque já fora recompensado
antes de morrer. Mas, creio que quem promove o bem sem esperar recompensas,
pode, e deve, receber reconhecimento por parte dos beneficiados, até para que
seu exemplo seja seguido por outros.
Nestes dias de
confinamento, eu tenho revirado minhas memórias e refletido muito, sobre tudo
na minha vida. E foi assim que me dei conta de quantos “anjos” Deus colocou no
meu caminho para me orientar e proteger. Primeiro meus familiares,
principalmente os que me adotaram com apenas 2 meses de nascido, que cuidaram
da minha frágil saúde, me vestiram, alimentaram e educaram, inclusive me
colocando em boas escolas, me preparando para a vida.
Além
dos familiares, vieram mulheres e filhos. Até mesmo aquela da qual me separei
com apenas quatro anos de casado e dois filhos. Mas me surpreendi mesmo foi com
a quantidade de amigos. Pessoas que, sem o menor laço familiar comigo, mas
apenas a simpatia e a amizade, e que com palavras e atitudes foram decisivas durante
estes meus 66 anos de vida muito bem vividos. Conselhos, orientações,
oportunidades, não me faltaram. Se errei e me dei mal algumas vezes, foi por
culpa exclusivamente minha, até porque adotei a postura de ouvir opiniões, mas
deixando a decisão final exclusivamente por minha conta. Ninguém, a não ser eu
mesmo, foi culpado por qualquer coisa ruim que possa ter me acontecido.
Isto
posto, vou nomear aqui as pessoas, algumas, infelizmente, já falecidas, por
quem guardo eterna gratidão. Que Deus me perdoe se me esquecer de alguém, pois
a memória já anda falhando. Aqui vai, numa tentativa de ordem cronológica e,
contrariando a regra, revelando os nomes dos santos, sem revelar os milagres:
Lourival Costa Filho, amigo de infância e Eliana Gusmão; Carlinhos
“insequapível”, colega de trabalho; João “Pão Feio”, colega de trabalho;
Professor Agnaldo Marques; Rafael Pereira, amigo da adolescência; Roberval
Pereyr, amigo da adolescência; Carlinhos (Carlutcho) Rios, amigo da adolescência;
Vital Santos Souza, comerciante; Ozana Barreto, amiga da adolescência; Colbert
Martins, político; Egberto Tavares Costa, jornalista; Mariza Tanajura; Wilson
Pereira, empresário e ruralista; Alírio Santos, colega de trabalho, e Heliana
Marques; Toledo, funcionário público estadual; Dr. Luciano Vital; Dr. Wilton
Lima, médicos; Dr. Celso Pereira, advogado; Edna Marta Ferreira; Antônio
Liberato, economista; Fernando Guanaes, técnico postal; Emúrcio (Nego Mu)
Sales, funcionário público estadual; Edson (Vermenengo) Assis, funcionário
público estadual; Marcílio Bispo Filho, comerciante; Carlinhos (ceguinho)
Freire, comerciante; Dr. Outran Borges, médico; Dr. Colbert Martins Filho,
político; Marcos São Pedro, funcionário público estadual; Dra. Célia Maria Carneiro;
Dr. Cézar Oliveira, médicos; José Ronaldo de Carvalho, político; Fernando de
Fabinho, político e empresário; D. Itamar Vian, religioso, Evilásio Menezes, religioso.
A
todos, minha eterna gratidão!
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