sexta-feira, 9 de abril de 2021

Máscaras

         A imprensa brasileira, que já foi uma das melhores e mais respeitadas do mundo, já vinha perdendo esse conceito desde fins do século passado. A qualidade baixou tanto que já iniciou o século XXI com o conceito de medíocre. Logo, até as mais baixas camadas da população começaram a perceber o quanto a imprensa se tornara uma fonte de desinformação e mentiras, que até a  chamada “massa de manobra” passou a perder o interesse pelo noticiário geral. A partir do ano passado, a militância escancarada e a corrida de bons jornalistas para as redes sociais, baixou o conceito da imprensa formal para “ridícula”. No final da semana passada a manchete publicada por um jornal noticiando a visita do presidente Bolsonaro a uma comunidade, onde ele tomou sopa junto com as pessoas e até lavou o próprio prato, é uma clara demonstração do quando esse baixo conceito é verdadeiro. Dizia a manchete, em tom de denúncia, que o presidente havia tomado sopa sem usar máscara. Ridículo!

Macaco imita macaco

Conversava eu com alguém sobre a mania que os brasileiros têm de imitar tudo que vem do estrangeiro em detrimento dos valores e costumes locais. Como referência, usei o fato de treinadores brasileiros de futebol passarem a usar paletó e gravata à beira dos gramados, depois que passaram a ver nas transmissões ao vivo de jogos na Europa, que os treinadores “gringos” se vestiam assim. O costume só perdura um pouco nas regiões Sul e Sudeste, onde o clima é mais ameno, mas se tornou impraticável eu outras regiões onde o calor do clima tropical do País prevalece. Lembrei até que vi em filmes rodados na África que autoridades inglesas trabalhavam em seus escritórios naquele país, usando tênis, bermuda e camisetas, numa demonstração inequívoca de que não é a roupa que define a autoridade ou o caráter de quem quer que seja. Mas, esse bolodoro todo é pra dizer que nos dividimos, mentalmente, em fracos e fortes. Os fortes pensam por si mesmos e os fracos seguem a maioria. E é com os fracos que a esquerda conta para propagar suas mentiras e sua ideologia fracassada e tirânica. Reparem que agora mesmo, diante de todas as evidências do fracasso do trancamento do comércio e das pessoas dentro de suas casas, os números de mortos da pandemia só fazem crescer, simplesmente porque as pessoas compraram a ideia mentirosa de que o tratamento precoce com Hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina, associados a outros medicamentos, curam. O presidente foi a Chapecó, levando consigo o ministro da saúde, para ver de perto qual foi o “Milagre” que zerou o mortalidade causada pelo vírus chinês. Mas não há milagre algum. Apenas uma população civilizada e consciente, um prefeito honesto, e o uso de todos os medicamentos e meios necessários para combater o vírus. Mas ainda tem quem negue o fato, mesmo estando diante dos olhos.


Aeroportos

         Mais uma vez os arautos das desgraças quebraram a cara. A imprensa funerária e funestas apostou no fracasso do leilão de concessão de aeroportos promovido pelo Governo Federal. Segundo eles, as companhias aéreas sofreram muitos prejuízos com a pandemia e ninguém desejaria investir agora neste setor. O resultado foi muito além do esperado pelo governo. O governo esperava arrecadar alguns milhões, mas o valor arrecadado ultrapassou três bilhões.

Vacinas

         Para disfarçar a perseguição que faz aos municípios onde seus candidatos foram derrotados nas últimas eleições, o governador Rui Costa utiliza o seu capanga, secretário de Saúde Fábio Vilas Boas. Feira de Santana tem sido boicotada por este secretário falastrão que passa a maior parte do seu tempo ocupando microfones, câmeras e redes sociais para dizer que a pandemia não cede porque os prefeito são incompetentes e não “obedecem” as diretrizes arbitrárias e ineficazes do governador. Por pelo menos duas vezes ele deixou de enviar vacinas para Feira de Santana, alegando que o município não atingiu a meta de vacinação. Em ambas teve que voltar atrás diante da verdade demonstrada pelo prefeito com documentos. Esta semana o município ficou sem vacinas porque já usou todas as doses que foram enviadas pelo governo, enquanto o secretário segurava 40 mil doses para dar aos seus municípios preferidos. Como o cinismo e a mentira são marcas desse governo, ninguém duvide se surgir alguma nota na imprensa acusando o município de ter paralisado a vacinação.

Dica Musical

         A minha dica musical desta semana é “Tudo está no seu lugar”, com Benito de Paula, o homem que botou piano e violino no samba. A letra é curtinha e a melodia é simples, mas o conjunto da obra traz uma verdade incontestável e uma alegria contagiante, bem características do povo brasileiro daquela época, plenos anos 70. “Tudo está no seu lugar, Graças a Deus. Não devemos esquecer de dizer, Graças a Deus. Quero ver um sorriso estampado bem na cara dessa gente. Quero ver quem vai, quem fica ou quem chega de repente. Quando chego do trabalho digo a Deus: Muito Obrigado! Canto samba a noite inteira, no domingo e feriado”

Philosopher

“Deus não nos dá o que pedimos, mas o que precisamos” (desconheço o autor)

         Todos os dias pessoas no mundo inteiro pedem a Deus que lhes dê isso ou aquilo. Geralmente pedem dinheiro, saúde, ou coisas fúteis como viagens ou automóveis de luxo. E rezam, pedem, choram, imploram, e se frustram quando não são atendidas. Muitos se revoltam e chegam mesmo a negar Deus. Não atentam para o fato de que recebem muitas dádivas e bênçãos que outras pessoas lutam desesperadamente para ter. Diante das mazelas da minha infância e adolescência eu demorei um pouco a perceber o quanto eu era abençoado por Deus. Acordei no dia em que alguém me disse que fosse a um hospital e visse quantas pessoas existiam que fariam qualquer coisa para estar no meu lugar. Eu tinha uma família maravilhosa, uma boa casa para morar e já havia superado quase todos os meus problemas de saúde. Deus não me dera nada do que lhe pedira porque já havia me dado tudo que eu precisava. O resto agora era comigo. E se durante a jornada eu precisasse de alguma coisa para seguir em frente, ele certamente me daria. E assim foi. E é até hoje, graças a meu bom Deus. Sejamos sempre gratos, pois.

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Por hoje é só que agora eu vou ali tomar uma sopa de letrinhas. Mas vou tirar todos os “H”.

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