Desse modo, passou a existir uma grande expectativa sobre os resultados das vacinas. E eles começam a aparecer. Em Israel, país que mais vacinou, dados do Ministério da Saúde, que coletei, mostram que houve queda importante no número de casos novos e gravidade das doenças, levando ao esvaziamento de unidades hospitalares. Nos EUA, cuja vacinação está bem adiantada, ainda existe um longo caminho, afinal, ainda faltam 200 milhões de pessoas a serem vacinadas. Aqui no Brasil as primeiras observações e trabalhos científicos começam a mostrar queda na ocorrência de casos entre profissionais de saúde ( os primeiros vacinados). Dados de São Paulo, Bahia, e Fortaleza, mostram de forma clara essa queda, sugerindo que a vacina tem mesmo um papel protetor.
O grande problema, ao que parece, é a velocidade da vacinação, pois, quanto mais demorada mais chance o vírus tem de produzir uma cepa mais resistente, mais contagiosa, e que escape às vacinas, por isso a corrida contra o tempo. Nosso atraso em aderir ao mercado de compra de vacinas vai cobrar o seu preço.
Nestes tempos de tantas mortes, as vacinas começam a dar sinais de vida.
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