Como no fim do Império Romano, guardada as devidas proporções, o país vive um esfacelamento moral das instituições que impede que seu potencial econômico seja direcionado para a mobilização social e desenvolvimento. O crescimento do PIB nas últimas décadas tem sido pífio. A crise econômica com o dólar no nível mais alto da história, o déficit recorde ( rombo é o nome real) das estatais, a farra com o dinheiro público, inflação em crescimento, alia-se a opção histórica de Lula em apoiar ditadores ao redor do mundo ( Putin, Maduro, Ortega,) grupos terroristas e países como o Irã, China, o que torna o país pouco confiável aos olhos do Ocidente. Apoiar ditadores não é decididamente uma escolha dos brasileiros.
Por outro
lado, o governo não consegue definir uma política de enfrentamento ao crime
organizado que espalha o terror em todo país, nos levando ao caminho de um
narcoestado, que já passa para a fase de infiltração política - sim, claro,
sempre foi infestada de bandidos - e criação de empresas de fachada para lavagem
de dinheiro ocupando espaços na administração pública. Os ministros da Justiça,
anteriores e o atual, insossos, mostram-se incapazes de oferecer a
resposta, a defesa, que o brasileiro sonha.
O
Judiciário, por sua vez, liderado pelo STF, com seu claro, evidente,
abusivo, ativismo político, desobediência a magistratura e deslumbramento
midiático, segue perdendo credibilidade de modo arrasador na sociedade. Ao
destruir o ordenamento jurídico, praticar um nítido estado de censura - validado
no aterrador voto “só essa vez” , da ministra Carmem Lúcia - anular
sentenças de empresas envolvidas na corrupção, demonstrando leniência com
essa prática, a Suprema Corte dilapida esperanças. Associado a isso,
o Judiciário tem sido assolado por denúncias de vendas de sentenças e salários
astronômicos que ofendem o pagador de impostos. As férias de sessenta dias, os
supersalários, a aposentadoria compulsória para aqueles que violaram a lei, não
pode mais serem aceitas.
O
Legislativo, sem pressões, vigilância, cobranças, tornou-se um mercado de
chantagens - salvo honrosas exceções - seja via Orçamento Secreto ou Emendas Pix,
de pouca transparência e que se constitui na mais indecente pirataria dos
últimos tempos.
Esse
ambiente de comprometimento institucional, ausência de oposição confiável e
efetiva, desmobilização social, desalento da sociedade, cria um estado de
anomia, ausência de normas, que traz insegurança, sofrimento, pobreza,
dependência do estado, que apenas serve aos aproveitadores.
A sociedade
brasileira precisa sair de sua letargia se quiser legar algum futuro a si
própria!
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