sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Artigo da Semana


A sociedade começa a reagir

Na semana passada publiquei aqui um “Manifesto à Maçonaria”, conclamando aquela Instituição à sua responsabilidade quanto ao momento político e social do Brasil. Dizia eu que a Maçonaria tem o histórico dever de reagir para mudar este estado de coisas que estamos vivendo. E durante o Congresso Maçônico, realizado no final de semana passada, recebi de um irmão maçom de Alagoinhas, um manifesto assinado por diversas instituições daquela cidade. O texto é dirigido à sociedade alagoinhense, mas resolvi retirar dele alguns conceitos que se aplica a toda sociedade brasileira.
Uma sociedade que verdadeiramente vive sob o manto do Estado Democrático de Direito, deve ter, por parte do poder público, respeitados os valores elementares da sua Constituição, força motriz dos direitos do cidadão, que determina as obrigações do Estado para garantir o cumprimento de tais direitos.
Educação, saúde, lazer, ir e vir, habitação, justiça, segurança, entre outros direitos, estão assegurados no texto constitucional, como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. O Estado, ordenado para ser o executor da Ordem Constitucional deve, por sua vez, envidar esforços para construir este Estado lúdico, liberto, seguro, desenvolvido com igualdade para todos. A omissão neste contexto é a negação, a antítese da Democracia.
Imbuída deste sentido, cônscia dos seus direitos, a sociedade, através dos seus representantes, deve declarar o seu protesto, sua indignação quando seus direitos são negados e violados, exigindo do Estado a garantia destes direitos. A sociedade precisa e deve exigir do Estado o combate efetivo à delinqüência, que já ultrapassou os limites suportáveis; recuperar os jovens, dando-lhes efetiva educação, libertando-os das drogas; incentivo à valorização da família, enquanto célula mater da sociedade; enterro dos vícios e restabelecimento das virtudes e dos valores morais e éticos.
A sociedade precisa estar alerta para o cumprimento de direitos e deveres de todos, exigindo com energia e força de vontade que o Estado cumpra seus deveres, e só descansar quando este objetivo for alcançado. A meta é a dignidade da pessoa humana.
Assinam o manifesto de Alagoinhas: OAB, Associação de Contabilistas, Lions, Rotary, Lojas Maçônicas, Associação do Comércio e Indústria, Sindicado do Comercio, CDL, Diocese, Ordem dos Ministros Evangélicos e Ordem Mundial de Pastores.
Essa foi o início da reação de Alagoinhas. E Feira de Santana, quando vai começar a reagir?

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