“Tá rebocado, meu compadre/como os donos do mundo piraram/eles já são carrascos de vítimas do próprio mecanismo que criaram”.
Nunca estes versos de Raul Seixas, elaborados no início da década de 70 (40 anos), me soaram tão verdadeiros. Naquela época, ainda adolescente, eu entendia o alerta das palavras que falavam não só da possibilidade de hecatombe nuclear, mas também de coisas corriqueiras, do dia a dia, como má alimentação, falta de exercícios físicos, consumo excessivo de alimentos e bebidas, e mais uma barbaridade de agressões que praticamos contra o nosso corpo, ao nosso meio ambiente e ao nosso espírito.
O orgulho e arrogância do ser humano parece não ter limites. Os donos do poder acham que podem brincar de Deus e assumem um papel que não lhes cabe e para o qual não estão preparados. Mas, quem disse que eles se preocupam com as conseqüências dos seus atos? Acham que o mal só atinge aqueles que eles consideram seus subalternos e inferiores. Porém, o resultado das suas loucuras atinge a eles também.
Senão vejamos: Quem treinou e armou Saddam Hussain? Quem treinou e armou Bin Laden? Os Estados Unidos. Hussain e Laden eram criaturas do mesmo criador. E qual foi o resultado? Graças as façanhas e artimanhas do Tio Sam, que não respeita nada nem ninguém, o mundo inteiro agora vive sob a sombra do terror. Os fanáticos do Islã não temem a morte e arrastam consigo todos aqueles que considerem “infiéis”.

E não dá para fazer um caminho de volta. A única solução seria eliminar o Islã da face da Terra, tarefa impossível e inimaginável sob qualquer aspecto. Convencê-los a aceitar os costumes do mundo ocidental? Sem chance. Muito menos nós nos adaptaremos ao mundo deles. Nessa linha de raciocínio o que se pode preconizar para o futuro é assustador.

Talvez os Deuses da guerra estejam muito orgulhosos e satisfeitos com as suas façanhas que nos levaram a esse desastre. Mas, isso é só até eles toparem com gente mais feroz que eles.
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