
Dia do Samba de Roda

Quem mandou votar no “home”? I
O vereador Marialvo Barreto voltou a protestar contra as condições das BRs 324 e 116 e a cobrança de pedágio nestas rodovias, por parte da Via Bahia. O legislador questionou por que o Ministério Público, tanto em Feira de Santana quanto em Salvador, não providenciou uma ação para coibir as cobranças do pedágio, uma vez que, segundo ele, as rodovias se encontram mal conservadas. “Eu entendo que a Via Bahia teria que me indenizar para eu passar nessas estradas, não eu pagar a ela, pois estou pagando para ser assaltado”, disse ele. Para o petista, a cobrança do pedágio é uma afronta ao art. 5º da Constituição Federal, que diz que os cidadãos têm o direito de ir e vir assegurado.
Se os engarrafamentos já são uma constante entre Feira e Salvador nos dias normais, quando chove então é uma tragédia. Esta semana houve engarrafamentos de mais de dez quilômetros. Achei curioso uma funcionária pública do governo do Estado reclamando que já estava há mais de duas horas no engarrafamento. Curioso porque os funcionários públicos do Estado foram em grande parte responsáveis pela derrota de Paulo Souto e a eleição de Jacques Wagner. Pois é.
Poder paralelo

Estão de pagode com a gente
Pagode, segundo o “Aurélio”, além de ritmo derivado do Samba, é também sinônimo de divertimento, brincadeira, zombaria, troça, entre outras coisas. E eu acho que é isso que a TV está fazendo com a gente. Que as atuais músicas de “Pagode” não têm letra, todo mundo sabe. E a melodia também não muda. Só servem mesmo para atazanar a vida de quem quer sossego. Mas nos noticiários da TV ao meio dia, todo dia tem uma banda de pagode se apresentando. Eu estou achando que, além da melodia, o que não muda também é a banda. Os caras são os mesmos. Só mudam o corte do cabelo e o figurino. Só pode ser “pagode”.
Não toca no rádio
Por falar em música, Sandro Penelu apresentou ontem (03), no teatro Margarida Ribeiro, um show intitulado “Esta você nunca mais vai ouvir no rádio”, com um repertório de Música Popular Brasileira da boa. E está cheio de razão, o Sandro. São canções que não toca mais no rádio e que estão confinadas nos CDs e Pen Drives de quem ainda gosta de música de qualidade, ou nos raros shows dos artistas que as produziram e/ou que as interpretam. De minha parte, não me desfaço dos meus vinis e das minhas relíquias. Afinal, meu ouvido não é pinico.
Pára choque de caminhão
“Sapo tem olho grande, mas não sai da lama” (coletado pela professora Lélia Vitor)
Philosopher
“Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há certa cumplicidade vergonhosa. (Victor Hugo)”.
*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
Por hoje é só que agora eu vou ali ouvir música de qualidade para limpar os meus ouvidos
Um comentário:
Tá aí... essa definição para "pagode" eu não conhecia.
Mas a que conheço é que "pagode" também é o nome dado a templos muito comuns em países asiáticos ou em qualquer local onde existam adeptos do Budismo. E que no Vietnã esta palavra significa "local de trabalho". Serve? :)
Postar um comentário