quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cientistas visam imprimir rins em 3D para substituir órgãos humanos

Uma técnica revolucionária pode significar o fim dos transplantes de órgãos. O cientista da Wake Forest University, Anthony Atala, trabalha em uma técnica que imprime tridimensionalmente órgãos humanos, sintetizando-os a partir de amostras extraídas do paciente e modelos computadorizados. Ele classifica a técnica como algo mais parecido com “assar um bolo no forno” do que propriamente impressão.
rim 
Rim artificial em 3D (Foto: Reprodução)
O processo inicia-se com uma modelagem tridimensional do órgão do paciente, um rim, por exemplo. Depois disso, uma amostra do tecido do rim do paciente, menor do que um selo postal, é retirada e analisada pelos computadores. A partir daí o processo de fabricação do novo rim tem início: os computadores moldam fisicamente o órgão imprimindo as camadas de tecido. A “tinta” é criada com células, criadas em culturas especiais, e biomateriais, que servem para manter as células unidas.
De acordo com Atala, mais de 90% das pessoas que esperam por um transplante, aguardam por um rim. O problema é que a demanda é muito maior do que a capacidade de doação da sociedade. Foi por conta disso que o cientista resolveu pesquisar a técnica de impressão tridimensional como forma de aprimorar os recursos da medicina regenerativa.
Técnicas de impressão tridimensional já são utilizadas em diversos ramos da indústria. Em animais, órgãos criados com esta técnica foram transplantados e se mostraram plenamente funcionais. Até aqui a impressora ainda é experimental.

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