sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Euterpe completa 90 anos com programação festiva


  No próximo dia 13, terça-feira, a Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense completará 90 anos. Para comemorar a data a diretoria, tendo à frente o presidente Antônio Carlos Cerqueira de Araújo (ACC) preparou uma programação festiva que terá início no próprio dia 13 com a celebração de uma missa na sede social do Clube, às 20 horas, seguida de um coquetel para conselheiros do clube, Imprensa, autoridades e amigos. No dia 17 (Sábado), acontece uma grande festa, também na sede social, com Violão de Ouro, Banda Spassus, da cidade de Santa Luz, e o cantor romântico, Professor Custódio, acompanhado pelos teclados de Carlinhos.

            Desde 2001 um grupo de abnegados assumiu a direção do Clube que estava à beira da insolvência, com muitas dívidas, inclusive trabalhistas, a sede de campo totalmente sucateada por falta de manutenção, seguindo assim o mesmo caminho dos tradicionais clubes sociais de Feira de Santana, o Clube de Campo Cajueiro e o Feira Tênis Clube. O destino da Euterpe parecia selado.

            Porem, com muita luta, dedicação, e acima de tudo, honestidade, o grupo liderado por ACC e Roque França (Roquinho do Carburador), foi conseguindo pagar as dívidas e realizar eventos que atraíssem de volta dos associados. As serestas dos domingos na sede social, e as manhãs de domingo com música a beira da piscina na sede de campo, foram os primeiros e principais atrativos. Também começou a ser recuperado parque aquático e foi feira uma ampla reforma na sede de campo.

            “Nós não temos fins lucrativos. Tudo que entra no clube, é do clube Negociamos nossas dívidas, pagamos, e hoje temos crédito na praça e o clube goza de boa saúde financeira. A nossa maior dificuldade é manter a filarmônica, que a razão principal da existência da Euterpe”, revela o presidente ACC.

            Segundo ele, o governo do Estado, através de um programa de fomento às filarmônicas, liberou para a Euterpe uma verba de R$ 30 mil, que foi aplicada toda na compra de novos instrumentos. Porém, a escola de música funciona precariamente, porque faltem verbas para pagar aos professores, ajuda de custo para o transporte dos alunos, manutenção de instrumentos, entre outras coisas.

            “Nós recebíamos verbas liberadas pela Prefeitura Municipal. Eram verbas de subvenção social, colocadas por vereadores amigos do Clube. Mas isso acabou”, informa ACC. E assim, o clube depende quase que exclusivamente dos associados. Dos mais de 1000 sócios remidos, apenas cerca de 50 renovam a carteira anualmente. Dos mais de três mil sócios efetivos e contribuintes, apenas cerca de 150 pagam mensalidades em dia.
Além disso, o clube também recebe aluguel de algumas salas do prédio da sede social e do campo de futebol, que duas associações pagam para utilizar. O salão de festas da sede social, eventualmente, é locado para a realização de eventos. Na sede de campo, o clube conta também com o rendimento do bar.

            Segundo Roque França, o objetivo maior do grupo que está à frente da Euterpe é manter via a Filarmônica e a escola de música. “Com a morte de Valdiro Santana (Caixinha), que era o grande baluarte deste setor, a filarmônica foi entregue ao professor José Amorim, que conta com a ajuda de um ex-aluno, o Maicon, para tocar também a escola de música. São eles que estão mantendo viva esta chama”, afirmou Roque França.

Um comentário:

Unknown disse...

O clube e aperto dia de sábado?