A quantidade de expositores que
participou da segunda edição do projeto ‘Arte na avenida’, neste
domingo, 14, mais de 40, foi cinco vezes maior do que a registrada na
sua estreia, mês passado. A presença de público também foi várias vezes
maior, de acordo com a organização, do que o visto na primeira edição.
O aumento exponencial de artistas e
pessoas com trabalhos ligados às artes, está relacionado à filosofia do
projeto: não é preciso autorização ou pagamento de taxas. É chegar com a
banca e a produção e pronto: a avenida o espera para que mostre a sua
arte.
As bancas formaram um colorido corredor
no canteiro central da avenida Getúlio Vargas. Pode-se ver de tudo
relacionado às artes: quadros, esculturas de todos os tamanhos, bisquis,
artesanato, fotografias, panos de prato. Algumas bancas ofereceram
biscoitos. No geral, os preços são acessíveis.
“A ideia foi materializada a partir da
observação da necessidade da realização de eventos que movimentassem o
final de semana em Feira”, disse o fotógrafo Ângelo Pinto. “E neste
espaço artistas mostrem e vendam seus trabalhos. Tudo aqui é muito
democrático. Por isso, a tendência é crescer”.
O secretário Edson Borges disse que a
essência do projeto é a adesão dos artistas. “Cada um traz sua banca e o
que deseja mostrar ao público, e os colocam onde achar melhor. Local
melhor para esta interação, troca de experiência, não há”.
Domingos Santeiro levou imagens de
santos e objetos antigos, mais folhetos de cordel. “Neste ambiente me
senti como peixe dentro d’água”, brinca. “Falando sério, aqui é um ponto
de encontro dos mais importantes, porque todas as formas de artes estão
presentes”.
“Tudo que é ligado às artes é bem
vindo”, disse a estudante Rute Marinho, que comprou um bisqui. “Aqui
além do contato, compartilha-se experiências, conhecimentos e novas
técnicas”, afirmou a artesã Catiane Weyne.
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