
Quando
a seleção Brasileira é convocada a maioria dos jogadores vem de clubes do exterior,
muitos deles tiveram pouco ou nenhum contato com o torcedor brasileiro. E esse
distanciamento não gera empatia necessária para fazer com que o torcedor vibre
junto com a seleção enchendo os estádios de emoção, como costumava ser.
O futebol
sul-americano sofre os efeitos da desastrada aventura bolivariana que tentou
implantar uma aliança comunista em toda a América do Sul, levando várias nações
a bancarrota, e com o Brasil não é diferente. Argentina e Brasil enfrentam caos
econômico, social e político. A Argentina está imersa numa hiperinflação e seus
clubes não conseguem pagar salários aos seus jogadores que seja sequer, de
longe, competitivos com os de outras nações europeias.
Isso tudo reflete
no desempenho das equipes esportivas. O Brasil está um pouco melhor nesse
aspecto, mas, sua situação é agravada pelos desmandos de quem manda no futebol
brasileiro (lê-se, CBF e Rede Globo). A CBF tem um ex-presidente preso nos
Estados Unidos e outro impedido de deixar o País, porque deve prestar contas à
Justiça. Isso nos deixa sem moral para reivindicar direitos ou reclamar
qualquer coisa junto a FIFA ou a Commebol.
No caso da rede
Globo, ela prejudica o futebol brasileiro quando discrimina as equipes das
regiões Nordeste, Centroeste e Norte e supervaloriza as equipes das regiões Sul
e Sudeste. Com a maior parte do futebol no Brasil enfraquecida restam poucas
opções para se encontrar bons jogadores dentro do país, vez que, os melhores
vão embora cedo, muitas vezes antes que lhes caiam os dentes de leite.
Para completar o triste
quadro, as competições esportivas são realizadas a partir das 10 horas da
noite, o que afasta as famílias dos estádios e ginásios. Ninguém em sã consciência,
sendo trabalhador e honesto, deixa sua casa para ir a um estádio as 10 da noite,
voltar a meia noite dependendo de um transporte coletivo deficiente e ficar
sujeita a ação dos assassinos e ladrões que nos espera em cada esquina das
cidades. Só bandidos e vagabundos frequentam os estádios nesses horários. E
depois a imprensa lamenta a violência que campeia as praças esportivas.
O jogo de hoje à
noite pode ter qualquer resultado, pois, não favoritismo, apenas rivalidade. E ninguém
espere que os “craques” milionários, oriundos do estrangeiro coloquem suas ricas
pernas em risco para defender os países que há muito tempo deixaram em busca de
vida melhor.
PS: Autorizada reprodução desde que
citada a autoria.
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