A cientista Merit Ptah viveu em 2700
a.C no Egito antigo. Ela está em livros de história, textos e já faz
parte da cultura popular. É considerada a primeira médica da história e
possui o título de “médica chefe” na tumba de seu filho. Um único
detalhe: talvez ela nunca tenha existido – ou pelo menos não como
conhecemos.
Um estudo da Universidade do Colorado
rastreou a história da cientista e descobriu uma incongruência na
literatura de 80 anos atrás, em 1938. Nesse ano, a historiadora Kate
Campbell Hurd-Mead publicou um livro em que menciona a história de Merit
Ptah, que teria vivido em 2730 antes de cristo. A obra diz que uma
imagem da cientista havia sido gravada na tumba de seu filho, um
importante sacerdote da época. A tumba estaria localizada no Vale dos
Reis, uma área reservada para nobres e faraós.
Acontece que o Vale dos Reis só
começou a ser utilizado por volta de 1540 a.C., quase mil anos após a
morte da cientista. Além disso, ela não é representada da mesma forma
que os médicos da época, seja na vestimenta ou na posição corporal.
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