
O deputado Zé Neto, figura carimbada de toda eleição, sai de seu
patamar mais alto, lidera a pesquisa, e tem reduzida sua histórica
rejeição. O deputado tem sido visto no boca a boca, ou no visita a
visita, em bairros, acompanhado de colega deputado que trouxe para a
cidade. A grande dúvida que pesa sobre sua candidatura é a eterna
discussão sobre a capacidade de agregação do deputado, algo que ele
nunca fez e que impacta sempre sobre seu crescimento.
Targino tem pontuação compatível com sua ação. Ele escapou
recentemente de cassação, o que determinou um período de recolhimento. O
deputado, também, tem ferrenhos adversários e é ferrenho adversários de
outros, o que impacta na sua rejeição.
Geilson cresceu nas pesquisas, embora, tenha sobre si o peso da mudança
para apoiar o PT- e não lhe deram um cargo tamanho G, a altura da
mudança que fez e que certamente esperava-, e não se sabe qual apoio
teria para se viabilizar. A cidade produz boatos até que ele poderia
voltar ao leito de origem Ronaldista- especular faz parte da alma do
feirense-, mas certamente teria um preço a pagar se o fizesse. Na
política, no entanto, tudo é possível.
Há todo um grupo na faixa do 1% que dificilmente poderá ser emplacado,
e é incrível que tenham tentado ressuscitar Fabinho, algo muito
difícil de empurrar goela abaixo do feirense.
O marido de Dayane Pimentel anda anunciando mundos e fundos – “ a
campanha”-, verbas, tempo de TV. Achar que pode ganhar só por esses
instrumentos, isoladamente, sem uma base, faz parte mais do entusiasmo
do que da realidade. Há sérias dúvidas sobre o impacto que a separação
de Bolsonaro pode causar ao casal.
Há, o fator Ronaldo, ainda o maior eleitor, embora não o mesmo poderoso
de antigamente, mas não se pode subestimar o trabalho de 20 anos de
poder fazendo alianças, lideranças, e prestando serviços. A grande
dúvida é com quem Ronaldo vai casar, como naquela velha canção de roda:
com quem será, com quem será?
Teoricamente, Colbert , é o nome lógico, mas nunca ouvimos falar que
lógica tivesse alguma utilidade na política. Evidente que se Colbert
tirar o pé do freio – e ele anunciou um pacote de obras, a UPA de
Humildes, a ligação da Ayton Senna ao Papagaio-, e mudar a cara da
administração a parceria está feita e forte. Caso contrário, não duvido
do sacrifício, o que levaria Colbert a se tornar uma opção para quem
deseja afastar Ronaldo do poder.
Por último, temos a disposição de ACM Neto e Rui Costa, investirem em
Feira- além da competição ferrenha que os dois prefeitos, ops,
governador e prefeito fazem na capital-, o que poderia causar algum
impacto, embora isso nunca tenha acontecido, mesmo no auge do PT e de
Lula- agora condenado-, no poder.
Ah, sim, tem o imponderável. E esse, nunca se sabe se será candidato nessa eleição. (Tribuna Feirense)
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