 As causas são  multifatoriais, inclusive a obesidade, 
muito dominante no fim do século XX. A  puberdade precoce é grave porque
 isso traz uma série de impactos comportamentais e sociais. A menina 
vivencia antecipadamente os tradicionais conflitos da adolescência, mas 
com mentalidade infantil e sem a percepção adequada de sua posição nas 
relações sociais.
 As causas são  multifatoriais, inclusive a obesidade, 
muito dominante no fim do século XX. A  puberdade precoce é grave porque
 isso traz uma série de impactos comportamentais e sociais. A menina 
vivencia antecipadamente os tradicionais conflitos da adolescência, mas 
com mentalidade infantil e sem a percepção adequada de sua posição nas 
relações sociais.
 Diversos estudos mostram que jovens com 
puberdade  precoce tem mais chances de iniciarem comportamentos de risco
 e um um estudo da Cornnel mostrou que essas adolescentes são mais 
psicologicamente vulneráveis, com maior ocorrência de depressão. E há 
estudos que mostram  que adolescentes sem os 2 pais biológicos presentes
 tem duas vezes mais chances de terem puberdade mais jovem.
 É bom
 lembrar que ao menstruar as meninas antecipam a maturação óssea e, 
portanto, crescem menos, são mais baixas,  e parecem ter maior chance de
 câncer de mama.
 Em paralelo a isso, está a sexualização infantil
 precoce, um dado indiscutível, especialmente estimulado pela mídia que 
vende um modelo de comportamento que influencia as adolescentes. 
 A Associação Americana de Psicologia (APA) divulgou, em 2007, um 
relatório que analisava 300 estudos publicados nos  18 meses anteriores,
 nos quais eram analisados os meios de comunicação -- em particular a 
televisão --, filmes, revistas e inclusive letras de músicas e a 
silhueta das bonecas.
 O que os especialistas chamam de 
"erotização" é o que baseia o valor de uma pessoa essencialmente em seu 
sex appeal e pode levar à depressão, distúrbios alimentares e a um mau 
desempenho escolar, advertia a APA.
 "As conseqüências da 
erotização das adolescentes nos meios de comunicação hoje são muito 
reais e têm, obviamente, uma influência negativa em seu 
desenvolvimento",  afirmou, Eileen Zurbriggen, chefe da equipe de 
pesquisas.
 Aqui no Brasil a erotização da música e da dança é 
muito mais profunda e sem controle e certamente seu impacto é muito mais
 severo. 
 Aos que dizem que basta ter educação sexual na escola- 
realmente necessário-, não custa lembrar que esse ensino implica em uma “
 normalização do ato”, afinal, está sendo ensinado pelos professores. 
Acontece que sexo não é apenas uma técnica e ser dominada para evitar 
gravidez precoce e DST. Ele precisa estar associado ao afeto, e dotado 
de um real significado que vai muito além das limitadas propostas de 
educação sexual escolar.
 A erotização precisa ser combatida,  e a
 puberdade precoce , com seus riscos emocionais, e a educação sexual, 
precisam ser pensadas sob outra forma evitando apenas um incentivo 
sexual subliminar como tem sido proposto.
 Embora não goste do 
termo abstinência, acho muito significativo e importante a proposta do 
governo de abrir a discussão sobre o tema e propor que a escolha esteja 
associada a um momento de maior  maturidade.
 Nossas crianças não podem continuar sendo vítimas indefesas de uma Sociedade sem limites e dos pregadores da falsa liberdade.
 
 
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