* Retrato do distante 2016 *
simplesmente sábado,
último dia de
abril,
findou-se um
terço do anual rosário,
dedilhado em crenças vãs.
estamos em
carnaval extemporâneo:
Micareta de
Feira de Santana,
aos seus 79 anos.
véspera de 1º
maio,
completa 22
anos meu 5º disparo conjugal:
amor sensato, exato.
Porque amanhã,
irei
felicitar septuagenário amigo,
deficiente
visual na terceira idade,
ofertando-lhe
flores
e com ele e respectivas famílias,
degustarmos
divina maniçoba
feita por
gente da terra dele
- Santo Amaro
da Purificação -
entendida no
assunto.
pleno
carnavalesco feriado feirense,
fui à
Princesinha do Sertão
comprar
begônias para a mulher.
Estou ficando
velho, não estou ficando burro.
e lembrei versos musicados:
“Vesti azul, minha sorte então mudou...”
dado
compromissos de amanhã,
resolvi
antecipar
meus
dominicais uísques e habituais tertúlias.
decidi dar
sinais de vida,
rabiscando
essas mal traçadas
sob o impulso
de dizer-me bem, firme e forte.
mantemos internacionais
encontros
em bar no
calçadão de nossa cidade:
um cubano,
Félix Menendez, personalidade ímpar,
diretor da
fábrica de charutos;
outro,
francês, Jean Baptiste Nardi,
professor,
doutor, escritor,
autor da
apresentação de meu livro
“Bahia – Terra de Todos os Charutos”.
e por hoje
ser sábado,
perdoem-me a
brevidade.
Fraterno
abraço e até de repente!
Hugo A. de Bittencourt Carvalho, economista, cronista, ex-diretor das fábricas de charutos Menendez & Amerino, Suerdieck e Pimentel, vive em São Gonçalo dos Campos – BA.
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