sexta-feira, 26 de abril de 2024

O grande diplomata

        

E finalmente Lula chegou ao poder no Brasil em 2002. Conquistou um segundo mandato em 2006. Apoiou sua companheira de luta, Dilma Rousseff na esperança de retornar ao poder diante do quase certo fracasso dela, que faria com que ele voltasse nos braços do povo. Contudo, Dilma se enrolou tanto que foi defenestrada do poder, e seu vice, Michel Temer, assumiu o governo que depois passou para Jair Bolsonaro. Entretanto, Bolsonaro não teve competência para se manter no poder e devolveu a rapadura para o Lula.

         Depois de ser preso e ficar fora do poder Lula voltou ao cenário político e conseguiu o seu terceiro mandato. Ele elegeu o time todo, do goleiro ao ponta esquerda e todos os reservas. Com isso sobrou pouca coisa para ele governar. Sem ter muito que fazer, quando explodiu a crise da Rússia com a Ucrânia viu ali a chance de exercer os seus dotes de grande diplomata e chamar os líderes beligerantes para se sentar num boteco, tomar umas pingas e fazer as pazes. Claro que não deu certo.

         Inconformado com o primeiro fracasso, o nosso diplomata de botequim resolveu fazer as pazes entre inimigos seculares, metendo-se na briga entre os Judeus e Palestinos. Deu chabu. E o resultado é que Israel, que tinha no Brasil seu grande amigo desde que virou nação, agora está de relações cortadas com o país que ainda tem que se preparar para a revanche dos palestinos. Ninguém chamou o Brasil na briga. Mas, agora ele tá dentro.

         Enquanto ficamos buscando saliva para evitar que bombas comecem a cair sobre nossas cabeças, alguém tem que dizer ao “cumpanheiro” para parar de brincar com coisa séria e pelo menos tentar governar o Brasil que ele deixou nas mãos dos seus asseclas. O problema é que todos os cargos importantes estão ocupados. São tantos ministros e secretários que não sobrou muita coisa para um presidente fazer, principalmente um incompetente. E querem saber? O Brasil vai muito bem sendo governado sem a presença de Lula.

É melhor ele não tentar melhorar e estragar tudo. Que abaixe o facho e convide Janja para dar umas voltas pelo mundo e deixe o pessoal governar o Brasil em paz. O medo que eu tenho é que ele se meta no Congresso para ensinar aos deputados e senadores como é que se trabalha. Ou, pior ainda, que ele se meta a promover a paz entre a Coreia do Norte e seus vizinhos. Aí ele vai descobrir com quantas pingas se faz uma guerra!

De minha parte, se isso acontecer vou lá pras cavernas do gelo furado, aonde nem Lula chega quanto mais Kim Jong-Un.   

         E como diz o amigo Evandro Matos: Eu tou é cá!

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