O Brasil regrediu ao seu estado selvagem. O grau de barbárie se aprofunda e universaliza uma violência que deveria estar contida pelo estado. A insegurança afeta os negócios, custa vidas, aniquila esperanças. Amputa famílias inocentes dos seus, enquanto a mídia, as instituições, preferem tratar criminosos seriais como “ vitimas sociais”. A distorção das manchetes, em parte , tem suas razões porque não é frequente a imprensa ser condenada ou obrigada a retirar notícias publicadas de suas páginas ( como a Tribuna Feirense já foi).
O vitimismo social conta com o aval dos Supremos Tribunais que apesar de terem sua imagem já completamente devastada tentam coibir ações policiais, criam resorts nos morros cariocas de proteção a criminosos pois a Polícia não pode entrar, dificultam revistas, enquanto a população refém, ameaçada, vive sua prisão ao avesso. Apelam ao número de presos como se isso justificasse a leniência, as progressões criminais, mas não fazem conta do preço de um filho morto, de uma filha violada, de um pai de família que perde a vida e arrebenta a estrutura familiar. Nada disso importa aos defensores da fragilidade de nossa sistema penal- que rende dinheiro legalmente e ilegalmente à Polícia e ao Judiciário-. dos que operam em público, ongues, mídia, como aduladores do crime
O Mapa da Violência mostra ano a ano o crescimento da tragédia, mas nos dedicamos apenas a exigir que a Polícia não atue, que a Justiça proteja, que as penas encurtem, que criminosos entrem e saiam dez, vinte vezes, das prisões com o aval da Justiça. Enquanto as vidas são dilaceradas o governo não faz nada efetivo. Nenhum presidente apresentou uma política de segurança mínima para o país. O domínio político da esquerda nesses últimos anos apenas ampliou essa tragédia anunciada, sendo a Bahia, um exemplo indiscutível. O ex-ministro da Segurança, Flávio Dino, teve uma passagem medíocre no governo exceto por entrar em favelas do Rio, desarmado, ou receber mulheres suspeitas nos gabinetes do Ministério.
Da mesma forma, Lewandowski, mostra-se um ministro da Justiça, incapaz de oferecer algo efetivo do governo aos brasileiros. Nenhuma ação sobre fronteiras, tráfico de armas, ciclo único de Polícia, integração policial, criação de força-tarefa para combate a lavagem de dinheiro, desarticulação de facções em presídios, endurecimento penal, entre tantas outras medidas propostas por especialistas. O governo Lula nada oferece de combate a violência. Absolutamente nada. Enquanto o país caminha com o narcotráfico infiltrando-se nas instituições, Lula, propõe mandar mensagens para que celulares roubados sejam devolvidos nas delegacias. Chega a ser risível. Lewandowski, é apenas um boçal que não está à altura do desafio. Repetindo: não está.
O crime avança, traiçoeiro e letal. E nós e nossas famílias é que estamos presos.
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