segunda-feira, 21 de abril de 2025

Um papa diferente


Jorge Mario Bergoglio ou simplesmente Francisco. Este foi realmente um papa diferente. A começar pelo nome, há o fato de ser ele o primeiro papa latino-americano da história. Também foi o primeiro papa não europeu em 1.200 anos (o último havia sido o sírio Gregório III, que morreu no ano 741).  O primeiro papa Jesuíta. Primeiro papa a dizer a palavra “gay” em público; Primeiro papa a nomear mulheres a altos cargos no Vaticano; Primeiro papa a emitir uma carta encíclica ambientalista. Este foi o Papa Francisco.

Até chegarmos ao Papa Francisco ocorreram alguns distúrbios (Um morreu em menos de um ano e outro renunciou). João Paulo I assumiu e faleceu em menos de um ano, sendo eleito João Paulo II que governou durante 27 anos. Foi eleito então o Papa Bento XVI que renunciou ao papado após oito anos, assumindo então Francisco. O pontífice que revolucionou a Igreja Católica nos últimos anos.

Reverenciado não só por católicos, Francisco, deixa um legado importante sobre amor, humildade, igualdade, paz e generosidade para a evolução da humanidade. Por meio dele, muitos se aproximaram da religião novamente. A espontaneidade e a afetuosidade acolheram aqueles que se sentiam alijados.

Em março de 2013, quando foi eleito, em seguida veio a decisão de escolher o nome que do São Francisco. Segundo ele, foi influenciado pelo cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes que pediu que jamais esquecesse dos mais pobres.

Assim, em homenagem ao santo, que simboliza a humildade, a modéstia, a simplicidade e o amor aos menos favorecidos, ele, Bergoglio, passou a ser conhecido no mundo, como o Papa Francisco.

Desde a posse, Francisco demonstrou que seria diferente. Recusou as vestes tradicionais dedicadas aos pontífices e quis seguir morando na Casa de Santa Marta, não na residência especial. Também mantinha um discurso mais simples, direto e menos formal.

A lista de transformações do papa argentino é tão extensa, que o difícil é selecionar temas, mas entre eles estão:

·       Aproximação das pessoas: informal, comunicativo e sempre sorridente, utilizava as redes sociais e até telefone para falar com os fiéis;

·       Contato com outras religiões: Francisco se reuniu com líderes do islamismo, judaísmo, ortodoxos e outros credos em busca do diálogo;

·       Vínculo com as questões sociais: priorizou temas, como pobreza, migração, refugiados e mudanças climáticas, colocando a Igreja Católica em um papel mais ativo na discussão de problemas globais;

·       Combate ao abuso sexual: estabeleceu tolerância zero em relação aos crimes sexuais na Igreja, determinando apuração de denúncias, afastando suspeitos e protegendo vítimas;

·  Reformas na Igreja: reestruturou o Vaticano, estabeleceu normas para mais transparência e autorizou a participação de mulheres em cargos chaves;

 

Logo após ser empossado, em 2013, o Papa Francisco escolheu o Brasil para a primeira viagem internacional. Participou da Jornada da Juventude no Rio de Janeiro, disse que era devoto de Nossa Senhora Aparecida e fez piada com os jornalistas brasileiros.  Quando os brasileiros brincaram com ele, afirmando que era desafiador ter um papa “argentino”, ele, mais do que rapidamente, respondeu: “Vocês querem tudo? Deus já não é brasileiro?”.

Assim era Francisco que, ao conhecer um brasileiro, lançava a pergunta: “Cachaça não é água, não?”.

Nos seus 12 anos de papado Francisco fez muito mais do que os seus antecessores para modernizar a igreja católica. Não sabemos quanto tempo vai durar o próximo papa, mas, sabemos que se ele tiver a mesma visão e garra de Francisco a Igreja estará muito bem servida. 

Oremos!

 Com informações do Só Notícia Boa

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