Há 29 anos um dos nomes mais importantes do rock brasileiro, um grande pioneiro do gênero em território nacional era encontrado morto aos 44 anos em seu apartamento. Raul Seixas despontou no mundo da música em 1968, com seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras, produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras. Entretanto, o cantor só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante".
Natural de Salvador, passou a adolescência ouvindo muito rock'n'roll, particularmente Elvis Presley, Little Richard, Jerry Lee Lewis e Chuck Berry, e blues dos negros do sul dos Estados Unidos, sem deixar de lado o baião de Luís Gonzaga e repentistas nordestinos. Embalado por essa miscelânea rítmica, o baiano seduzido pelos ideais alternativos da geração do pós-guerra e pelo misticismo, deu abertura a sua anárquica guitarra e tornou-se o ídolo de diversas gerações e diversos níveis sociais.
O disco "Gita" estourou, vendendo cerca de 600 mil cópias. Foi o primeiro disco de ouro de sua carreira. Foi então que "Raulzito" lançou o "Novo Aeon" e "Há Dez Mil Anos Atrás", e encerrou sua parceria com Paulo Coelho.
O disco "Gita" estourou, vendendo cerca de 600 mil cópias. Foi o primeiro disco de ouro de sua carreira. Foi então que "Raulzito" lançou o "Novo Aeon" e "Há Dez Mil Anos Atrás", e encerrou sua parceria com Paulo Coelho.


O músico vivia em constante tratamento de desintoxicação. Em julho de 1987 por exemplo, Raulzito ficou aproximadamente dois meses, internado em tratamento na Vila Serena, São Paulo.
No dia 21 de agosto de 1989, às 9 horas, Dalva Borges da Silva, empregada de Raul, chega ao apartamento nº 1003 do Edifício Aliança, zona central de São Paulo, e encontra Raul morto em sua cama. Ele havia falecido duas horas antes da chegada de Dalva, de parada cardíaca causada pela pancreatite de que sofria há anos, consequência do alcoolismo. (Fonte:http://www.dm.com.br)
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