terça-feira, 21 de agosto de 2018

Estudo conclui que espiritualidade ajuda na prevenção ao suicídio

Um estudo publicado no JAMA – Journal of American Medical Association concluiu que os filhos de pais praticantes de alguma religião têm menor risco de desenvolver comportamento suicida, independentemente dos filhos partilharem dessas crenças. Isto mantém-se mesmo no caso dos pais serem divorciados, depressivos ou apresentarem comportamento suicida.
O estudo teve como amostra 112 pais (com idade média de 40 anos) e 214 filhos (52% do sexo feminino). A religiosidade foi estabelecida em função da importância da religião no quotidiano destas pessoas, e a frequência nas cerimónias. Destes, 80% apresentam menor risco de comportamento suicida comparado com os pais, cuja religiosidade foi declarada como algo não importante.

Embora a religiosidade dos pais esteja associada a uma diminuição geral do risco de suicídio, isto é especialmente significativo no caso das raparigas, mas não no caso dos rapazes. Os pesquisadores acreditam que isso se deva à construção de uma força interior que ajude na estrutura familiar. Ou seja, não basta apenas ir à igreja, mas deve apresentar um comprometimento genuíno com seus preceitos.
Este é mais um estudo que apresenta resultados similares sobre os benefícios da espiritualidade na saúde humana. No entanto, o foco deste foi na influência da religiosidade dos pais no risco de comportamento suicida nos filhos. A pesquisa leva a diversas perguntas, que serão abordadas pelos pesquisadores futuramente.

Suicídios em países desenvolvidos
É ainda um mistério o motivo de países com alto índice de felicidade como Suécia, Holanda e Japão terem altas taxas de suicídio.
Existe uma hipótese de que o motivo seja o facto de grande parte da população desses países serem ateus ou terem as respetivas religiões em declínio. O estudo apresentado pode vir a sustentar esta hipótese.
 
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