Não há nada mais
impenetrável do que as crenças humanas. A realidade fica posta diante do
individuo, incisiva, mas ele tergiversa, desvia, e insiste no erro que
está sinalizado e que irá conduzir ao resultado inesperado. Está
acontecendo na eleição presidencial mais um grande erro de
interpretação. Todos os opositores e boa parte do jornalismo torcedor,
ou jornalismo a serviço, dedica-se todo dia a humilhar, ofender,
subestimar, o eleitor de Bolsonaro. Acha
que todo eleitor do Capitão é um direitista brucutu, ao contrário dele,
um esquerdista de trufa e azeite de oliva extra-virgem. Santo Deus,
ops, Deus não, porque Deus não se mete nesses assuntos terrenos.
O eleitorado brasileiro já mostrou em duas votações recentes, em
eleições extras para governadores, baixíssima participação, e ameaça
termos um recorde de votos nulos e brancos, sinalizando sua
insatisfação. Apenas, uma fração do eleitor de Bolsonaro é de "direita"-
e, talvez, até a menor parte-, a maioria, provém desse eleitor
desiludido, cansado da agenda de costumes, relativismos e impunidade, e
que se dispõe a engolir os excessos comportamentais, e vocais, dele,
como resposta ao completo desgaste da classe política e a sensação de
imoralidade reinante no lamaçal político nacional, que ameaça não mudar,
visto Alckmin e o bando que aderiu a ele, e todos os portadores de
apelidos na Odebrecht que seguem aí firmes e fortes nas candidaturas,à
"esquerda" e "direita".
A falta de profundidade de Bolsonaro, sua produção irrelevante como contribuinte ao debate nacional, sua tosca compreensão das questões administrativas, seus reduzidos horizontes como líder e definidor dos caminhos de uma nação, em sua geopolítica, foram - bizarramente-, trocados em um debate em rede de TV, por essas mesmas questões comportamentais, em que se faz as mesmas perguntas, para se obter as mesmas respostas e conceder ao deputado-candidato, mais de 3 milhões de visualizações no You Tube, no dia seguinte. Para ter-se uma ideia, inacreditavelmente, até, uma jornalista( ???), achou que o sigilo do voto impresso seria quebrado porque o eleitor sairia da cabina com uma cópia dele, como se fosse uma maquininha de cartão de crédito.
Nos EUA, a eleição já mostrou que os analistas cometem desastres monumentais. Seria bom, então, deixar a soberba e começar a ter mais respeito pelo eleitor de Bolsonaro, separando o joio do trigo, sabendo que o joio, são os extremistas, mas o trigo é uma agenda, que inclui uma ideia de honestidade, e há um eleitor que está sendo seduzido por ela.
É, a essa agenda, que os candidatos precisam estar atentos se querem derrotar o franco-atirador Bolsonaro.
A falta de profundidade de Bolsonaro, sua produção irrelevante como contribuinte ao debate nacional, sua tosca compreensão das questões administrativas, seus reduzidos horizontes como líder e definidor dos caminhos de uma nação, em sua geopolítica, foram - bizarramente-, trocados em um debate em rede de TV, por essas mesmas questões comportamentais, em que se faz as mesmas perguntas, para se obter as mesmas respostas e conceder ao deputado-candidato, mais de 3 milhões de visualizações no You Tube, no dia seguinte. Para ter-se uma ideia, inacreditavelmente, até, uma jornalista( ???), achou que o sigilo do voto impresso seria quebrado porque o eleitor sairia da cabina com uma cópia dele, como se fosse uma maquininha de cartão de crédito.
Nos EUA, a eleição já mostrou que os analistas cometem desastres monumentais. Seria bom, então, deixar a soberba e começar a ter mais respeito pelo eleitor de Bolsonaro, separando o joio do trigo, sabendo que o joio, são os extremistas, mas o trigo é uma agenda, que inclui uma ideia de honestidade, e há um eleitor que está sendo seduzido por ela.
É, a essa agenda, que os candidatos precisam estar atentos se querem derrotar o franco-atirador Bolsonaro.
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